Comprar ou vender?

Os fundos imobiliários estão baratos, mostra análise

06 abr 2021, 19:56 - atualizado em 06 abr 2021, 19:56
RCRB11 Fundos Imobiliários Imóveis
Os fundos imobiliários de escritórios são considerados “baratos” pela análise do valor patrimonial (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

Os fundos imobiliários (FIIs) negociados na B3 (B3SA3) parecem baratos, revela uma análise feita pelo Santander em um relatório enviado a clientes e obtido pelo Money Times.

Os analistas Felipe Vaz e Flavio Pires observaram, principalmente, a precificação por meio do múltiplo de preço sobre o valor patrimonial (P/VP).

Nele, se o resultado de um fundo for abaixo de 1, isso quer dizer que há um deságio em relação ao que aquele papel representa.

O índice de fundos imobiliários (IFIX), por exemplo, está no limiar deste ponto e é negociado a 0,99. Isso com um rendimento anualizado de 6,9%.

Vaz e Pires chamam a atenção para o fato de que esta análise não deve ser a única a ser observada pelo investidor.

“Mas pode apoiar nas primeiras análises da montagem de uma carteira diversificada mesclando FIIs mais defensivos no curto prazo, com aqueles que possam apresentar maiores potenciais de valorização no médio/longo prazos”, explicam.

RCRB11 Fundos Imobiliários Imóveis
Os fundos de agências bancárias são considerados “caros” (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

Baratos e caros

Com base nesta avaliação, o documento do Santander chegou a conclusão que o segmento de fundos no setor de escritórios são os mais descontados, com um deságio de 16%. O rendimento (yield) é de 7,3%.

Um dos indicados pelo banco, em sua carteira recomendada, é o Vinci Offices (VINO11).

Por outro lado, o de agências bancárias, recebíveis imobiliários e logístico/industrial são os negociados com um ágio mais elevado.

Yield Anualizado x Preço/Valor Patrimonial – (IFIX – Por Segmento)

Fonte: Santander e Broadcast (Data-base: 26/03/2021) / Segmento de Hotéis não incluído no gráfico: V/VP de 0,84 / Yield Anualizado: 0%)

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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