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Os planos da Raízen (RAIZ4) para venda de combustíveis no fim da safra 2023/2024

19 dez 2023, 16:04 - atualizado em 19 dez 2023, 16:22
raízen combustíveis
A Raízen explica que o mercado do etanol é mais imprevisível do que o açúcar, já que os preços não são travados; confira (Imagem: Raízen)

O Agro Times falou com Phillipe Casale, head de Relações com Investidores da Raízen (RAIZ4), sobre o ano de 2023, assim como perspectivas e projeções da empresa para 2024 nesta terça-feira (19).

Durante a conversa, Casale comentou sobre a decisão da empresa de segurar os estoques de açúcar, etanol e demais combustíveis em busca de melhores preços nos próximos dois trimestres da safra 2023/2024 (3T24 e 4T24).

“Esse é um comportamento histórico da indústria, normalmente começamos a operar a produção em abril, que se estende até novembro, e neste ano devemos ir até dezembro. Normalmente, durante a entressafra (dezembro a abril), conseguimos rentabilizar melhor nossos estoques, o que explica esse carrego para capturarmos preços melhores no futuro, e esse ano não será diferente”, diz.

  • ‘Queridinha’ dos investidores, BB Seguridade (BBSE3) perde seu posto para a Caixa Seguridade (CXSE3); Analista da Empiricus Research explica por que fazer essa troca na carteira no Giro do Mercado desta terça-feira (19), clique aqui e entenda:

Casale explica que o mercado do etanol é mais imprevisível do que o do açúcar, já que os preços da commodity podem ser travados (hedge) com antecedência.

“Estamos vendo um fluxo de oferta muito grande para o etanol, dada a safra mais forte com a produção de etanol de milho, o que tem pressionado um pouco mais os preços aliado a cotações mais baixas da gasolina, que é um substituto frente à gasolina. Dessa forma, está sendo um ano mais desafiador, mas historicamente os preços tendem a convergir para um nível de paridade mais próximo de 70% e, com isso, mostrar uma recuperação dos preços até o final de março, que é o que estamos fazendo este ano e em linha com o visto nos últimos anos, sendo um comportamento quase que histórico no setor de açúcar e etanol”, analisa.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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