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Os setores mais blindados às eleições no 2º turno, segundo a Benndorf

03 out 2022, 16:55 - atualizado em 03 out 2022, 17:16
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Setores mais defensivos são mais blindados às eleições, diz analista (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Para os investidores que buscam driblar a volatilidade das eleições até o segundo turno, os setores de energia, farmácias e alimentos & bebidas são os mais blindados ao período, de acordo com a corretora Benndorf.

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Empresas com exposição ao exterior também são menos dependentes do cenário nacional, como as de carne bovina e de papel & celulose, destaca a corretora.

“As eleições naturalmente trazem maior volatilidade e, com isso, setores mais defensivos acabam estando mais blindados às eleições”, afirma o analista Niels Tahara.

O primeiro turno da presidencial foi acirrado, com 48,43% dos votos para Lula (PT) e 43,20% para Jair Bolsonaro (PL), levando para uma disputa o segundo turno — marcado para 30 de outubro.

A vantagem menor do que o esperado pelo mercado do petista sobre o candidato à reeleição conduziu uma reação positiva do Ibovespa (IBOV), que subia 5,43%, e do dólar, em queda de 4,43%, no pós-eleições.

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A fim de fugir da turbulência do período eleitoral, o setor de energia é historicamente resiliente, afirma Niels, da Benndorf.

O ramo possui receitas previsíveis e boa geração de caixa, tendendo a sofrer menos em períodos de maior volatilidade, explica.

Para o analista, a ação da Equatorial (EQTL3) é o destaque do setor, pois possui “sólido histórico de geração de valor através de aquisições e melhoria de eficiência”.

Já os segmentos de carne bovina e papel & celulose são menos dependentes das eleições, por terem exposição ao exterior. No entanto, é importante notar que ambos vêm sofrendo pelo cenário global abalado.

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No setor de carne, a Benndorf tem preferência pela Minerva (BEEF3), por ter, na avaliação da corretora, vantagens competitivas relevantes com operações na América Latina, além da exposição ao sudeste Asiático, onde a demanda tem disparado.

A companhia também se beneficia de um melhor ciclo da carne bovina, dado a maior quantidade de gado disponível para a abate, o que deve melhorar as margens, segundo a Benndorf.

O ramo de alimentos & bebidas, além do atacarejo, também é “interessante”, por fazerem parte de um consumo essencial, o que traz uma característica mais defensiva para as companhias do setor, disse.

No atacarejo, Niels destaca o  Grupo Mateus (GMAT3), que tem, em sua avaliação, sólido plano de expansão em cidades do interior do Norte e Nordeste, onde tem vantagens de escala e eficiência.

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A companhia também tem uma operação de distribuição robusta, que permite se localizar em municípios onde não faz sentido para outras empresas nacionais, destaca o analista.

Outra posição setorial interessante, de acordo com a corretora, é a de farmácias.

“Além possuir uma tendência secular pela tendência de envelhecimento da população brasileira, também acaba fazendo parte de necessidades essenciais da população”, disse o analista.

O analista da Benndorf disse que gosta do papel da Panvel (PNVL3), que vem expandindo e possui exposição relevante em vendas digitais, além de estar negociando a um valuation atrativo, de acordo ainda com Niels.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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