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Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008

17 out 2025, 16:20 - atualizado em 17 out 2025, 16:20
ouro e valorização para 2024
(Imagem: Konomista)

O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, interrompeu a sequência de cinco dias com ganhos consecutivos e terminou a sessão desta sexta-feira (17) em queda de mais de 2% com alívio nas tensões entre os Estados Unidos e a China.

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O contrato mais líquido do ouro, com vencimento em dezembro, fechou com recuo de 2,12%, a US$ 4.213,30 por onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), nos EUA.

Durante a sessão de hoje, o ouro também renovou a máxima histórica intradia ao atingir a cotação de US$ 4.392,00 por onça-troy.

Na semana, o metal precioso acumulou valorização de 5,32% e completou a nova semana consecutiva de ganhos — a maior sequência desde setembro de 2008.



O que mexeu com o ouro?

O ouro iniciou a sessão em forte valorização com os investidores precificando os sinais de estresse no crédito dos bancos regionais dos Estados Unidos.

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As apostas de corte do juros norte-americanos pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) no final do mês e a continuidade da paralisação (shutdown) da máquina pública dos EUA também ajudaram o metal precioso a renovar a máxima histórica intradia, acima dos US$ 4,3 mil por onça-troy.

Porém, o alívio nas tensões comerciais entre as maiores economias do mundo abriu espaço para uma realização.

No final da manhã, o presidente norte-americano Donald Trump afirmou que a sua proposta de impor uma tarifa de 100% sobre os produtos chineses não seria “sustentável”, em entrevista à Fox Business Network. “Não é sustentável, mas é esse o número. […] Eles me forçaram a fazer isso”, afirmou o chefe da Casa Branca.

Ele ainda afirmou que irá se reunir com o presidente da China, Xi Jinping, em duas semanas.

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Na semana passada, Trump ameaçou uma taxação de 100% sobre a China após o país asiático anunciar a expansão dos controles de exportação de terras raras.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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