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Ouro bate recorde — e apreensões da PF em terras yanomami também; valor já equivale a 10% do orçamento anual da Funai

14 out 2025, 16:42 - atualizado em 14 out 2025, 16:50
Leilão, Receita Federal, iPhone, Apple, Ouro
Já em novembro de 2024, uma nova apreensão resultou em 21 quilos de ouro, divididos em 33 barras e avaliados em cerca de R$ 10 milhões, no município de Rorainópolis (Imagem: Divulgação/Receita Federal)

A Polícia Federal apreendeu mais 11,6 quilos de ouro, que equivalem a R$ 8 milhões, ampliando o cerco da PF na região. Desde novembro do ano passado, as autoridades já confiscaram 150,4 quilos de ouro, ou R$ 104 milhões.

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Para se ter uma ideia do valor, o montante seria suficiente para cobrir 9,63% do orçamento da Funai, órgão responsável pela fiscalização de terras indígenas. Em 2024, o valor foi de R$ 1 bilhão.

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A operação ocorreu na última sexta-feira e se soma a outras. Em agosto de 2025, a PRF apreendeu 103 quilos de ouro na BR-401, avaliados em mais de R$ 61 milhões — o maior volume já interceptado pela corporação.

Já em novembro de 2024, uma nova apreensão resultou em 21 quilos de ouro, divididos em 33 barras e avaliados em cerca de R$ 10 milhões, no município de Rorainópolis.

Recorde do ouro

Enquanto isso, a commodity bate recordes em meio às tensões geopolíticas. No ano, o ouro disparou mais de 50% e, nesta terça-feira, voltou a renovar máximas.

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O novo combustível é a escalada da tensão comercial entre Estados Unidos e China, que ganhou um novo desdobramento nesta terça-feira (14). Os dois países começaram a cobrar taxas portuárias adicionais de transporte marítimo, após um breve alívio no último fim de semana.

Vale lembrar que, na última sexta-feira (10), o presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou impor uma tarifa adicional de 100% sobre produtos chineses, em retaliação às restrições impostas por Pequim às exportações de terras raras.

O enfraquecimento do dólar também continua a contribuir para o desempenho do ouro, em meio às expectativas de corte nos juros nos EUA.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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