Mercados

Ouro ultrapassa US$ 4 mil pela primeira vez em meio a busca histórica por segurança

08 out 2025, 8:34 - atualizado em 08 out 2025, 8:34
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Ouro supera US$ 4.000 a onça e se mantém como refúgio seguro em meio a crises globais, cortes de juros do Fed e fraqueza do dólar. (Imagem: Pexels/ Canva)

O ouro ultrapassou a marca de US$ 4.000 a onça pela primeira vez nesta quarta-feira (8), com investidores buscando a segurança do metal como proteção diante das incertezas econômicas e geopolíticas globais, ao mesmo tempo em que apostam em cortes nas taxas de juros dos Estados Unidos.

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O ouro à vista registrava alta de 1,3%, a US$ 4.034,59 a onça, enquanto os contratos futuros para entrega em dezembro avançavam 1,3%, para US$ 4.056,80.

A prata também se beneficiava do movimento, subindo 2,2%, para US$ 48,85 a onça, próxima do seu recorde histórico de US$ 49,51.

Tradicionalmente, o ouro é considerado uma reserva de valor em períodos de instabilidade. O metal à vista acumula alta de cerca de 54% em 2025, após ganho de 27% em 2024, tornando-se um dos ativos de melhor desempenho no ano, superando os avanços dos mercados acionários globais, do bitcoin, e as perdas do dólar e do petróleo bruto.

A valorização era impulsionada por uma combinação de fatores: expectativa de cortes nas taxas de juros, incertezas políticas e econômicas, compras de bancos centrais, entradas em ETFs de ouro e fraqueza do dólar.

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“Os fatores são praticamente os mesmos de antes, em termos de incerteza geopolítica, com o tempero adicional da paralisação do governo (dos EUA)”, afirmou Rhona O’Connell, analista da StoneX.

“Este último não está impedindo ações fortes, mas ainda assim haverá um grau de mitigação de risco por meio do ouro.”

A paralisação do governo dos EUA, que completou oito dias nesta quarta-feira, atrasou a divulgação de dados econômicos importantes, forçando investidores a recorrer a fontes não governamentais para avaliar o momento e o alcance dos cortes de juros pelo Federal Reserve.

Os mercados já precificam um corte de 25 pontos-base na próxima reunião do Fed, com nova redução semelhante prevista para dezembro.

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Além disso, crises globais, como o conflito no Oriente Médio e a guerra na Ucrânia, também aumentaram a demanda pelo ouro, enquanto a instabilidade política na França e no Japão reforça a corrida por ativos considerados seguros.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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