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PagBank troca uma ação da sua carteira para abril, com nova regra que pode impactar rendimentos do FGTS

30 mar 2024, 15:13 - atualizado em 30 mar 2024, 15:13
ações pagbank fgts
Todas as ações contam com peso de 10% na carteira do PagBank; entenda a mudança realizada pela instituição (Imagem: Getty Images)

O PagBank fez uma troca na sua carteira com 10 ações para abril, que seleciona boas oportunidades em renda variável através
de análises fundamentalistas, com propostas de investimentos de longo prazo.

O benchmark escolhido para comparação da rentabilidade da carteira é o Ibovespa. A carteira SuperPags Longo Prazo é destinada para investidores do perfil moderado ao experiente.

De acordo com a instituição, foi realizada apenas uma troca, motivada pelo risco de alteração da regra sobre os rendimentos do FGTS pelo STF, o que poderia impactar o funcionamento do programa MCMV nos moldes atuais.

Sendo assim, saiu da carteira a ação da Direcional (DIRR3), para entrada da Cyrela (CYRE3). Todas as ações contam com peso de 10% na carteira.

Confira as ações que compõem a carteira do PagBank

Empresas Código
Arezzo ARZZ3
Assaí ASAI3
Copel CPLE6
Cyrela CYRE3
Itaú ITUB4
Prio PRIO3
Sabesp SBSP3
Tim TIMS3
Totvs TOTS3
Vivara VIVA3

Sobre as escolhas do Pagbank

Arezzo

A Arezzo é uma empresa de varejo que atua no setor de calçados, bolsas e acessórios. Além da própria Arezzo, a empresa possui mais
cinco marcas: Schutz, Anacapri, Alexandre Birman, Fiever e Alme. Todas as marcas possuem suas respectivas lojas de e-commerce na internet. A companhia vem apresentando resultados sólidos. No 4T23 apresentou números bons em praticamente todas as marcas aqui no Brasil. Atenção somente para o mercado internacional que segue desafiador. Outro fator que poderá impulsionar suas ações e seu
desempenho futuro, é a fusão entre Arezzo e o Grupo Soma.

Assaí

O Assaí Atacadista é uma empresa brasileira de atacado, cujo segmento também é conhecido como “atacarejo”, sendo uma das maiores do país, com lojas espalhadas em 23 estados. A empresa reportou bom desempenho nesse quarto trimestre de 2023, com crescimento em vendas por mesmas lojas. O Assaí ainda enfatizou que a boa performance reflete a conversão de suas lojas, sendo ainda fundamental para o processo de desalavancagem da companhia. Além disso, a empresa tem como expectativa a continuidade da redução de despesas ao longo dos próximos trimestres, podendo isso beneficiar a margem Ebitda do Assaí.

Copel

A Copel é uma das maiores companhias elétricas do Brasil, com atuação nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia. A Copel é uma das empresas que tem a base regulatória mais depreciada do setor, então possui espaço para crescer a receita mais do que as outras empresas. Esse crescimento viria pelo investimento na base de remuneração regulatória, o que deve impulsionar a receita quando da revisão tarifária. Além disso, a privatização da companhia traz diversos drivers de melhora operacional até 2026, como a redução de despesas e provisões de contingências.

Cyrela

A Cyrela é uma das maiores empresas do setor imobiliário no Brasil, especializada no desenvolvimento e construção de empreendimentos
residenciais, por meio de suas marcas Cyrela, Living e Vivaz. Com 50 anos de experiência, o foco da marca Cyrela está voltado para edifícios residenciais e comerciais de alto padrão e luxo em diferentes regiões do Brasil, atuando de forma autônoma ou por meio de parcerias. A Living tem suas atividades direcionadas para a incorporação de edifícios residenciais de médio padrão em todo o Brasil. A Vivaz é a marca da companhia que atua no segmento econômico, em parceria com o Programa Minha Casa Minha Vida. Acreditamos que a atuação em diversos níveis de renda possibilita com que a companhia se beneficie do momento positivo do MCMV (baixa renda) e da queda da Selic (média e alta renda).

Itaú

O Itaú é o maior banco privado do país, com um excelente histórico de lucratividade e entrega de resultados sólidos. Seguimos confiantes com o conservadorismo do banco na originação do crédito e entendemos que esta é a sua principal fortaleza para continuar entregando bons números no longo prazo.

Para os próximos trimestres, com a perspectiva de redução da Selic, acreditamos que os níveis de inadimplência devem seguir mais controlados, o que aumentará o apetite do banco para o crescimento da carteira de crédito.

Prio

A Prio é uma das maiores empresas privadas no segmento de exploração de petróleo listadas na bolsa. A Prio reportou alta de 71%
em seu lucro líquido do quarto trimestre de 2023, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, impactado pelo aumento da produção e das vendas. O Ebitda teve alta de 202% na base anual. Outro ponto positivo do resultado foi a redução do custo de produção, conhecido como lifting cost, que encerrou dezembro em US$ 6,8, um dos menores da indústria petrolífera no Brasil, o que representa uma queda de 20,5% quando comparado ao mesmo intervalo do ano anterior.

Sabesp

A Sabesp é uma empresa estatal brasileira que opera no setor de saneamento básico. Fundada em 1973, a empresa tem como principal
missão fornecer serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto para o estado de São Paulo, sendo uma das maiores empresas
do setor na América Latina. Acreditamos que o processo de privatização da companhia é o principal driver de valorização da ação para o ano de 2024. A desestatização da Sabesp deve tornar a empresa mais eficiente, aumentando a competitividade da companhia no setor.

Tim

A TIM Brasil é uma das principais operadoras de telecomunicações do país, oferecendo uma ampla gama de serviços de comunicação,
incluindo telefonia móvel, internet e serviços de dados. A saída da Oi do negócio móvel foi positiva para as empresas do setor, uma vez que trouxe uma maior racionalidade na precificação dos produtos e serviços no segmento.

A melhora no ambiente competitivo, a possibilidade de crescimento no B2B, a busca por ser a melhor proposta de valor do setor, além da disciplina na alocação da capital, nos levam a acreditar que a Tim deve seguir apresentando um bom resultado operacional ao longo dos próximos trimestres.

Totvs

A Totvs é uma empresa brasileira de tecnologia, fundada em 1986. A empresa é líder no mercado brasileiro de software de gestão empresarial. A Totvs oferece uma ampla gama de soluções de software, incluindo ERP, CRM, BI e HCM. A companhia divide suas operações em três segmentos; (i) gestão; (ii) business performance; e (iii) Techfin. Acreditamos que a empresa ainda tenha espaço para crescimento em todas as suas linhas de negócios, em especial no segmento de Business Performance e Techfin. Entendemos que principalmente este último pode ser um forte driver de crescimento no longo prazo.

Vivara

A companhia tem mais de 60 anos de experiência em joias, desenvolvendo um portfólio de marcas – Vivara, Life by Vivara, Vivara
Watches, Vivara Fragrances e Vivara Accessories, com foco em joias de ouro, joias de prata. A companhia nessa quarto trimestre de 2023, reportou crescimento de receita, no entanto, seu resultado final acabou sendo afetado por despesas não recorrentes, refletindo a mudança de produção dada a nova instalação da fábrica, além dos maiores investimentos em Omnichannel.

Outro fator que acabou derrubando as ações da empresa no mês de março, foi a movimentação na alta gestão com a entrada inesperada de um dos fundadores na presidência, Nelson Kaufman. No entanto, após 10 dias, Kaufman, deixou o cargo de presidente para permanecer apenas na presidência do Conselho de Administração, nomeando, Otavio Amaral Lyra, até então diretor financeiro para o cargo de CEO. Lyra, na conferência de resultados, trouxe que as principais avenidas de crescimento para a empresa continuam intactas. Em 2024, as aberturas de lojas continuam na casa de 70 a 80. Destacando também a continuidade do crescimento via participação de mercado.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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