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PagSeguro estreia em NY com alta de 36% no maior IPO brasileiro em NY desde 2013

24 jan 2018, 23:55 - atualizado em 24 jan 2018, 23:55
Os papéis foram vendidos a US$ 21,50 em uma operação que pode chegar a US$ 2,7 bilhões

A Pagseguro (PAGS) encerrou o seu primeiro dia de negociação na Bolsa de Nova York (NYSE) com valorização de 36%, negociada a US$ 29,20 cada ação. Os papéis foram vendidos a US$ 21,50 em uma operação que pode chegar a US$ 2,7 bilhões. O valor corresponde ao maior IPO neste mercado desde abril de 2013.

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Segundo os dados publicados pela Reuters, a oferta teve uma demanda superior a 10 vezes. Cerca de US$ 1,1 bilhão de dólares irão para o bolso da empresa, enquanto o restante vai para a controladora UOL. Os recursos serão destinados para “aquisições seletivas” e investimentos na operação, que inclui tecnologias e produtos complementares.

 Com um volume de transações de R$ 38,5 bilhões em 2017, o que representa um crescimento de 173% ano a ano e 6% da Cielo, a Pagseguro poderá ter um lucro líquido de aproximadamente R$ 470 milhões. É um avanço expressivo de 268% e que corresponde a 12% do lucro estimado para a Cielo no mesmo período.

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 Concorrência 

Cielo (CIEL3) anunciou na semana que irá entrar de cabeça na guerra das maquininhas com a compra de 100% da Stelo por R$ 87,5 milhões.  A aquisição da empresa, antes do Banco do Brasil (BBAS3) e Bradesco (BBDC4), abre caminho para uma nova estratégia comercial que busca enfrentar o forte crescimento das “moderninhas” da PagSeguro.

A Stelo, que até a metade do ano passado era uma plataforma online para o e-commerce (similar ao PayPal), começou uma estratégia de vendas de “maquininhas” para os comerciantes. Ou seja, é uma nova seara para a gigante de meios de pagamentos, que trabalha principalmente com o modelo de aluguel.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.