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PagSeguro (PAGS34) recua 15% mesmo com lucro dentro do esperado no 3T22; é hora de vender?

23 nov 2022, 13:53 - atualizado em 23 nov 2022, 13:53
PagSeguro PagBank
O desempenho da PagSeguro no 3T22, contudo, não é motivo para vender o papel neste momento (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

Os recibos de ações (ADRs) do PagSeguro (PAGS34) recuavam 14,9% nesta quarta-feira (23), depois de divulgar seu resultado financeiro do terceiro trimestre deste ano.

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A empresa de meios de pagamentos teve lucro líquido recorrente de R$ 411 milhões entre julho e setembro.

O resultado veio acima do esperado por analistas, que calculavam uma média de R$ 409 milhões, segundo pesquisa da Refinitiv, enquanto a própria companhia havia divulgado previsão de lucro entre R$ 400 milhões e R$ 410 milhões.

As ações da companhia arrastavam o desempenho de outras empresas de pagamentos. A Cielo (CIEL3) perdia 6,8%, maior queda do Ibovespa, enquanto os ADRs da Stone (STOC31) recuavam 5%.

Destaques

O Morgan Stanley ponderou mais resultados negativos do que positivos para a a PagSeguro no 3T22.  O banco explica que a empresa apresentou despesas financeiras e adições líquidas piores do que os analistas do banco esperavam, além de estimativa fraca de desempenho para o quarto trimestre.

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Dentre os destaques do resultado, o Bank of America (BofA) ressaltou a alta de 35% no ano de TPV (Volume Total Processado), abaixo dos 58% no 2T22 devido a comparações mais difíceis e à deflação no período.

Ainda assim, o dado veio em linha com as projeções e impulsionado por ganhos de market share e maturação dos lojistas adquiridos nos últimos trimestres.

O desempenho da companhia no trimestre, contudo, não é motivo para vender o papel neste momento. O BofA mantém a recomendação de compra para a PagSeguro.

Segundo os analistas do banco, a empresa continua crescendo em participação de mercado, “mantendo sólidos níveis de rentabilidade”.

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*Com informações da agência Reuters

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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