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Pague Menos (PGMN3): BB corta preço-alvo e evita indicar compra por falta de visibilidade

30 mar 2022, 10:29 - atualizado em 30 mar 2022, 10:29
Pague Menos
Potencial de valorização do papel está atrelado à capacidade da companhia de demonstrar, ao longo dos próximos trimestres, ganho de participação de mercado, diz BB Investimentos (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

O BB Investimentos cortou o preço-alvo da ação da Pague Menos (PGMN3) de R$ 16,90 para R$ 13 após incorporar o cenário atual de maior pressão inflacionária e juros elevados na tese de investimento da companhia, além dos resultados do segundo semestre de 2021.

Segundo a instituição, o ambiente macro mais desafiador deve pesar nas despesas financeiras, o que fez com que o time de análise alterasse as estimativas em relação à conclusão da aquisição da Extrafarma, do primeiro trimestre de 2022 para junho de 2022.

As ações da companhia acumulam leve alta de 1,1% no ano, o que, na avaliação do BB Investimentos, reflete o descontentamento dos investidores com os últimos resultados, que mostraram rentabilidade ainda pressionada pelas lojas em maturação e perda de participação de mercado.

“No momento, entendemos que o potencial de valorização do papel está atrelado à capacidade da companhia de demonstrar, ao longo dos próximos trimestres, ganho de participação de mercado, além da conclusão da transação com a Extrafarma”, afirma Georgia Jorge, que assina o relatório divulgado nesta terça-feira (29).

Até que haja mais visibilidade sobre os pontos destacados pelo BB Investimentos, a instituição mantém a recomendação em “neutra”.

O lucro líquido ajustado da Pague Menos encolheu 30,8% no quarto trimestre de 2021 ante igual período de 2020, para R$ 26 milhões, de acordo com o relatório divulgado pela companhia nesta quarta-feira (9).

Porém, o resultado saltou 83,9% no acumulado do ano, de R$ 96 milhões em 2020 para R$ 176,6 milhões em 2021.

A receita líquida da empresa no trimestre cresceu 6,2%, totalizando R$ 1,9 bilhão. No ano, o montante ficou em R$ 7,5 bilhões, representando um avanço de 9,8% sobre 2020.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado trimestral teve crescimento de 0,7%, a R$ 159 milhões. A margem Ebitda ajustada caiu 0,4 ponto percentual e atingiu 7,7%.

De janeiro a dezembro do ano passado, o Ebitda ajustado totalizou R$ 671 milhões, avanço de 17,2% sobre os R$ 572,4 milhões de 2020.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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