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Pague Menos (PGMN3) despenca 11% nesta quinta (4); o que explica a derrocada da ação?

04 jan 2024, 17:04 - atualizado em 04 jan 2024, 17:06
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Pague Menos tem corte de recomendação (Imagem: Getty Images/Canva)

A Pague Menos (PGMN3) desaba na Bolsa nesta quinta-feira (4), após o corte de recomendação do Itaú BBA.

Incorporando os últimos resultados e o guidance menor para abertura de lojas, a rede de farmácias foi rebaixada a “neutra” pelos analistas.

Perto das 16h55, as ações da companhia recuavam 11,14%, a R$ 3,43.

Segundo o BBA, a empresa tem mantido o foco na conclusão da integração da Extrafarma e no fortalecimento de sua estrutura de capital. Porém, o ritmo mais lento de abertura de lojas em 2023, juntamente com a expectativa de um reajuste menor no preço dos medicamentos, levou a revisões para baixo nos números.

“Diante do múltiplo preço/lucro em 2024 de 37 vezes, optamos por rebaixar nossa recomendação para PGMN3 de “compra” para neutra (desempenho em linha com a média do mercado) e reduzir o preço-alvo de R$ 5 para R$ 4,20 ao fim de 2024, o que implica em potencial valorização de 9% em relação aos preços atuais”, comenta a instituição.

Para o BBA, a alavancagem financeira da companhia está entre as principais preocupações dos investidores. A casa espera que a Pague Menos apresente uma relação dívida líquida/Ebitda de 2,6 vezes no quarto trimestre de 2023, “o que implica em um caminho ainda significativo para atingir seu guidance de alavancagem financeira de 1,7 vez até o final de 2024″.

Em relação à abertura de lojas, a Pague Menos projeta para 2024 30 novas lojas brutas, ante 120 na estimativa anterior.

“Como escrevemos em nossa última atualização, aberturas mais lentas já eram esperadas. No entanto, isso marca um segundo ano consecutivo de crescimento orgânico mais lento do que o previsto”, destaca.

Na opinião do BBA, essa “lerdeza” cria uma oportunidade para os concorrentes ganharem participação de mercado nas regiões centrais da Pague Menos, “o que também pode pressionar a receita e a rentabilidade da empresa”.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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