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Pague Menos (PGMN3) lança oferta primária e secundária de ações; entenda operação

22 set 2025, 10:41 - atualizado em 22 set 2025, 10:41
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(Imagem: Kaype Abreu/Money Times)

De olho em levantar capital, a Pague Menos (PGMN3) protocolou junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) uma oferta pública que combina a emissão primária e a colocação secundária de, inicialmente, 69.565.218 ações ordinárias.

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De acordo com o fato relevante, enviado ao mercado nesta segunda (22), no caso da oferta primária, inicialmente serão 40 milhões ações emitidas pela Pague Menos. Já na secundária, os fundos de investimentos da General Atlantic devem vender inicialmente 29,5 milhões de ações.

Existe a possibilidade de aumento do número de ações para suprir um possível excesso de demanda e para a estabilização de preço, com um acréscimo de 10 milhões de ações emitidas e mais 10,4 ações disponibilizadas por oferta secundária.

A operação será coordenada pelo Itaú BBA, com o BTG Pactual como agente estabilizador e o Bradesco BBI entre os coordenadores. Ela será destinada exclusivamente a investidores profissionais, com esforços de colocação no exterior.

Detalhes da oferta de ações da Pague Menos

A oferta conta com duas janelas para os acionistas da rede de farmácia. O primeiro se refere ao direito de prioridade para a compra de novas ações primárias, proporcional à participação de cada acionista, e períodos de corte que estabelecem quem tem esse direito.

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Segundo o documento enviado ao mercado, a oferta total pode variar entre cerca de R$ 251 milhões e R$ 325 milhões, tendo como referência o fechamento de R$ 3,61 por ação em 19 de setembro de 2025. A variação pode ocorrer a depender do exercício de ações adicionais ou suplementares.

Os recursos vindos da oferta primária serão totalmente destinados para o reforço do capital de giro da Pague Menos.

No caso da oferta secundária, o dinheiro não vai para o bolso da companhia, mas sim para os acionistas vendedores das ações.

A Pague Menos pontua que os Acionistas que optarem por não participar da oferta prioritária ou que não exercerem seu direito de prioridade sofrerão diluição societária após a conclusão da oferta.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.