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Pague Menos (PGMN3): XP retoma cobertura e projeta salto de mais de 20% até o final de 2026

15 nov 2025, 14:33 - atualizado em 14 nov 2025, 19:51
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(Imagem: Kaype Abreu/Money Times)

Após os resultados do terceiro trimestre (3T25) melhores do que o esperado, XP retomou a cobertura das ações da Pague Menos (PGMN3) com recomendação de compra

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A corretora também atualizou o preço-alvo para R$ 6 no final de 2026 — o que representa um potencial de valorização de 22,9% sobre o preço de fechamento da última sexta-feira (14). Na data, as ações encerraram o dia cotadas a R$ 4,88. 



Na avaliação dos analistas, há espaço para a empresa continuar melhorando a produtividade das lojas, alcançando R$ 925 mil até dezembro do próximo ano ante R$ 830 mil no 3T25. 

“A Pague Menos vem melhorando consistentemente suas vendas mesmas lojas (SSS) por sete trimestres consecutivos, com crescimento de dois dígitos desde o 2º trimestre de 2024. Em nossa visão, isso deve continuar, pois a empresa segue reduzindo sua distância para o benchmark do setor por meio de ganhos operacionais e iniciativas estratégicas”, escreveram os analistas Danniela Eiger, Pedro Caravina e Laryssa Sumer. 

A equipe da XP também destacou, em relatório, que um fator-chave da companhia é atrair novos Clientes de Cuidado Contínuo (CCC) ou ganhar participação na carteira dos já existentes, dado seu perfil de maior recorrência e gasto. 

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Além disso, o segmento de produtos de higiene pessoal e beleza (HPC) representa outra “oportunidade clara” para reduzir a lacuna de produtividade das lojas.

Na onda do ‘Ozempic’

A XP avalia que a Pague Menos está bem posicionada para se beneficiar do crescimento dos GLP-1 — semaglutida, o princípio ativo das “canetas emagrecedoras”. 

“A empresa se destaca em termos de disponibilidade desses medicamentos, com nossa atualização reforçando sua sólida cobertura em todos os estados mapeados”, afirmaram os analistas. 

Eles estimam que os medicamentos GLP-1 estão impulsionando um aumento de 3 pontos percentuais nas vendas do mercado farmacêutico, com penetração em torno de 8% no segundo semestre de 2025, com base em dados da IQVIA e importações da SECEX. 

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Além disso, a “onda ainda maior” das canetas emagrecedores “pode estar a caminho” com a expiração da patente do Ozempic no Brasil no primeiro semestre de 2026. 

“Laboratórios locais, como EMS, Hypera, CIMED e Biomm, já se preparam para comercializar genéricos de semaglutida a partir do próximo ano”, destacaram os analistas. 

“Acreditamos que isso pode ser transformador para o setor, pois deve ampliar a oferta, tornar o medicamento mais acessível e também oferecer dosagens melhores. Contudo, observamos que a Novo Nordisk solicitou extensão da patente, alegando que o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) demorou mais de 13 anos para concluir a análise”, acrescentaram. 

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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