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Países Baixos terão maior usina solar flutuante da Europa

15 fev 2020, 9:29 - atualizado em 11 fev 2020, 14:02
A principal desvantagem é o custo. Projetos solares flutuantes custam cerca de US$ 100 mil a mais por megawatt (Imagem: REUTERS/Bruno Kelly)

A Baywa, uma incorporadora alemã de energia renovável, começou a construir o que será o maior parque solar flutuante fora da China.

A fazenda solar Bomhofsplas, de 27 megawatts, deve incluir 73 mil painéis solares em um lago de areia em Zwolle, nos Países Baixos, informou a empresa em comunicado. Para lugares como o norte da Europa, onde a terra é escassa, a tecnologia flutuante pode abrir novas áreas para o desenvolvimento de energia renovável.

A Baywa instalou cerca de 30% da usina solar em duas semanas, seu tempo de instalação mais rápido para esse projeto. A empresa disse que as unidades flutuantes são mais fáceis de instalar do que projetos semelhantes em terra e podem produzir mais energia graças ao efeito de resfriamento da água.

“Nossa capacidade de fornecer fazendas solares flutuantes em tão curto espaço de tempo é uma nova e empolgante oportunidade para a Europa e sua tentativa de zerar o carbono até 2050”, disse Benedikt Ortmann, diretor global de projetos polares da Baywa.

A China tem sido pioneira no segmento de fazendas solares flutuantes até agora, com os maiores projetos do mundo. Mas, em breve, outros países poderão recuperar o atraso. O projeto em Zwolle é o quarto da Baywa em menos de dois anos, e a Tailândia tem ambições de construir projetos em grande escala nos próximos anos.

A principal desvantagem é o custo. Projetos solares flutuantes custam cerca de US$ 100 mil a mais por megawatt, de acordo com a BloombergNEF. Também não está claro se os painéis solares se degradam mais rapidamente em condições de alta umidade do que em terra.

A conclusão do projeto está prevista para março.

bloomberg@moneytimes.com.br