Internacional

Países do FMI devem aumentar financiamento até o final do ano, guerra Israel-Gaza pesa sobre as perspectivas

14 out 2023, 13:18 - atualizado em 14 out 2023, 13:18
fmi
A diretora-gerente do Fundo, Kristalina Georgieva, alertou que o conflito entre Israel e Gaza está elevando a incerteza econômica global. (Imagem: REUTERS/Yuri Gripas)

Os países do Fundo Monetário Internacional concordaram neste sábado com um “aumento significativo” dos aportes de recursos para empréstimo da instituição até o final do ano, e a diretora-gerente do Fundo, Kristalina Georgieva, alertou que o conflito entre Israel e Gaza está elevando a incerteza econômica global.

Em uma coletiva de imprensa após uma reunião do Comitê Financeiro e Monetário Internacional do FMI (IFMC), a diretora Nadia Calvino não divulgou os termos do aumento da cota de financiamento, mas disse que isso garantirá que o FMI seja capaz de manter a estabilidade financeira global.

A redação final de uma declaração ainda estava sendo negociada, de acordo com uma fonte familiarizada com as negociações.

Não ficou claro se o comitê endossaria um plano amplamente apoiado pelos EUA para que os países contribuam com novos fundos proporcionalmente às suas participações atuais, o que atrasaria quaisquer ganhos para a China e outros mercados emergentes grandes, como o Brasil.

Calvino, a ministra da economia da Espanha que está terminando seu mandato como presidente do comitê, disse que houve unanimidade nas “questões centrais”.

  • A empresa queridinha da Empiricus: Analista revela qual é a ação da melhor companhia do Brasil. Saiba mais no Giro do Mercado desta sexta-feira (13), clique aqui e descubra.

Georgieva disse em uma coletiva de imprensa que a gravidade do conflito entre Israel e Gaza havia se tornado aparente durante as reuniões do FMI e do Banco Mundial desta semana, conforme a situação evoluiu de ataques a “civis inocentes” em Israel para “a necessidade de encontrar maneiras de evitar a perda de vidas civis em Gaza”

“Posso dizer que o choque que as pessoas sentiram veio em nossas reuniões”, disse Georgieva.

Ela disse que ainda é muito cedo para avaliar o impacto do conflito na economia global.

“O que vemos, é claro, é um reconhecimento de que essa é mais uma fonte de incerteza”, disse ela, acrescentando que muito dependerá de seu escopo e duração.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
reuters@moneytimes.com.br
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar