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Papel da MRV é aposta segura no setor de construção

07 mar 2021, 14:27 - atualizado em 07 mar 2021, 14:37
MRV
A MRV teve lucro líquido consolidado de R$ 196 milhões no quarto trimestre de 2020, o que corresponde a uma alta de 29,8% em relação a igual período de 2019 (Imagem: MRV/Linkedin)

Para quem está procurando boas apostas na indústria da construção, a ação da MRV (MRVE3) representa um “porto seguro” no setor, afirmou o Safra. A instituição reforçou a perspectiva positiva sobre o nome, destacando os esforços da companhia de expandir seu portfólio para operar nos segmentos de média e média-baixa renda, apesar dos resultados do quarto trimestre de 2020 não terem agradado tanto os analistas.

O Safra classificou o balanço como neutro. Para o banco, os indicadores operacionais e as receitas vieram fortes, mas o desempenho foi ofuscado pelo aumento dos custos e das despesas gerais e administrativas, resultado da contínua expansão da companhia para novos negócios e linhas de produto.

Mesmo com uma visão menos animadora sobre os resultados, o Safra manteve a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para a ação da MRV, com preço-alvo de R$ 22,90.

“Ainda acreditamos que [a MRV] é uma das companhias mais bem posicionadas para operar o segmento de baixa renda”, afirmou o analista Luiz Peçanha, em relatório divulgado na sexta-feira.

A construtora apresentou nos últimos três meses do ano passado lucro líquido consolidado de R$ 196 milhões, o que corresponde a uma alta de 29,8% em relação a igual período de 2019.

A receita líquida veio 19,9% maior no comparativo anual, totalizando R$ 1,7 bilhão, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) saltou 41,9%, para R$ 327 milhões.

Plano de crescimento robusto

Para a XP Investimentos, a MRV divulgou mais uma leva de resultados sólidos, principalmente em vendas. A corretora destacou o plano de crescimento robusto da empresa, que contempla o lançamento de 80 mil unidades por ano até 2025 – 40 mil pelo programa Casa Verde e Amarela (CVA) e 40 mil fora do programa habitacional, por meio de Sensia, Luggo, Urba e AHS.

A XP ainda mencionou a geração de caixa da MRV no quarto trimestre. Das operações no Brasil, o montante ficou em R$ 81 milhões, levando a uma alavancagem de 14,6%. Segundo a corretora, isso mostra que a companhia está com caixa saudável para suportar os lançamentos nos próximos anos.

Apesar da boa performance no fim do ano passado, os resultados da MRV vieram em linha com as estimativas dos analistas. Por não enxergar gatilhos para a ação, a XP manteve a recomendação neutra e o preço-alvo de R$ 23 para a ação.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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