Para a XP, Copasa (CSMG3) será a ação ‘novata’ na carteira do Ibovespa a partir de janeiro
O rebalanceamento do Ibovespa (IBOV) está se aproximando e a XP vê uma forte candidata para o ‘seleto grupo’ que compõe o principal índice da bolsa brasileira.
Para a corretora, a Copasa (CSMG3) deve fazer parte do índice a partir de janeiro — quando entra em vigor a nova carteira do Ibovespa.
A ação da companhia estatal de saneamento básico de Minas Gerais deve ocupar o “espaço” a ser deixado por CSN Mineração (CMIN3) e CVC (CVCB3). O motivo para a exclusão no índice é a negociabilidade dos papéis, segundo a XP.
Os estrategistas da XP também esperam a inclusão de Copel (CPLE3) em substituição de Copel PN 5 (CPLE5), antes mesmo da revisão, já que a companhia está alterando sua estrutura societária.
“Embora o valor de mercado ajustado ao free-float da empresa no índice deva aumentar quando as mudanças do rebalanceamento forem implementadas, o menor índice de negociabilidade das ações ordinárias deve limitar seu peso no Ibovespa, resultando em um impacto mínimo depois da inclusão no índice”, avaliam Felipe Veiga, Fernando Ferreira, Lucas Rosa e Raphael Figueiredo.
A nova carteira do Ibovespa deve entrar em vigor no dia dois de janeiro e permanecer até o final de abril. Antes, porém, a B3 divulga três prévias nos dias: 1º, 16 e 23 de dezembro.
Como é definida a composição do Ibovespa
A carteira do Ibovespa é rebalanceada a cada quatro meses, com base em alguns critérios.
Entre eles, índice de negociabilidade (IN), o volume de negociação e o status da empresa — companhias em recuperação judicial ou cujo preço dos ativos é inferior a R$ 1,00 (penny stock) não são elegíveis, por exemplo.
O desempenho das ações não é considerado um critério de entrada ou saída no índice.
Hoje, a carteira conta com 84 papéis de 81 empresas brasileiras.
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