Comprar ou vender?

Para CEO do Banco Inter, coronavírus dá vantagem temporária a grandes bancos

08 abr 2020, 20:06 - atualizado em 08 abr 2020, 20:06
João Vitor Menin, CEO do Banco Inter
Confiança: Menin afirma que o coronavírus pode aproximar população dos bancos digitais (Imagem: Twitter/João Vitor Menin)

Para o CEO do Banco Inter (BIDI11), João Vitor Menin, os grandes bancos apresentarão um desempenho melhor que a média do setor, durante a pandemia de coronavírus.

Em teleconferência com analistas do BTG Pactual (BPAC11), o executivo – que também pertence à família controladora – afirmou ainda que a crise vai frear a tendência de desconcentração do setor bancário.

Apontado como uma das 100 fintechs mais inovadoras de 2020 pela KMPG, o Banco Inter acredita, também, que diversas rivais não resistirão à crise. Os bancos e fintechs mais frágeis sofrerão mais nos próximos meses, segundo Menin. E nem todas sobreviverão.

O CEO observa, contudo, que a tendência de médio prazo não mudou. A digitalização do setor bancário continuará, e a crise, no fim, pode aprofundar o hábito da população de acessar serviços online, provando que as agências físicas já não são necessárias.

O executivo admite que o Banco Inter pode realizar aquisições após a crise, mas reforçou que não é hora de gastar dinheiro.

Já os analistas Eduardo Rosman e Thomas Peredo, que assinam o relatório do BTG Pactual, acreditam que o Inter está bem preparado para enfrentar os próximos meses.

“Com capital, depósitos baratos e um forte controlador, eles podem emergir ainda mais fortes no mercado de brasileiro de bancos digitais, após a crise”, afirma a dupla.

O BTG Pactual tem recomendação de compra dos papéis do Inter, com preço-alvo de R$ 63, o que significa uma alta potencial de 133% sobre a cotação usada como referência pelo relatório (R$ 27).

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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