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Para CEO do UBS, é difícil manter cultura da empresa remotamente

22 set 2020, 11:00 - atualizado em 22 set 2020, 11:00
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No caso do UBS, o executivo projeta que, a longo prazo, entre 20% e 30% da equipe trabalhará em casa e disse que uma taxa de 85% para os bancos “não é sustentável” (Imagem: Reuters/Arnd Wiegmann)

O diretor-presidente do UBS, Sergio Ermotti, faz coro com executivos do setor financeiro que questionam o impacto de ter grande parte dos empregados em trabalho remoto.

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Ermotti, falando em conferência do Bank of America na terça-feira, disse que é especialmente difícil para os bancos criarem e manterem a coesão e cultura da empresa quando os funcionários trabalham em casa.

No caso do UBS, o executivo projeta que, a longo prazo, entre 20% e 30% da equipe trabalhará em casa e disse que uma taxa de 85% para os bancos “não é sustentável”.

Na semana passada, o CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, disse que o trabalho remoto prolongado pode causar sérios danos sociais e econômicos, enquanto o diretor-presidente da BlackRock, Larry Fink, teme que trabalhar em casa resulte em falta de produtividade e colaboração.

Embora algumas firmas de Wall Street estejam tentando trazer funcionários de volta aos escritórios, já há sinais de como isso pode ser desafiador.

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O JPMorgan mandou alguns empregados para casa depois que um funcionário do departamento de trading de ações deu positivo para a Covid-19.

O UBS emprega quase 70 mil pessoas em 50 países e tinha 80% da equipe mundial em casa durante o pico da pandemia. A diretora de operações do banco, Sabine Keller-Busse, disse no início do ano que até um terço dos funcionários poderiam trabalhar remotamente de forma permanente.

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bloomberg@moneytimes.com.br