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Para mulheres, Brasil empata com o Suriname quando assunto é segurança

08 mar 2022, 14:25 - atualizado em 08 mar 2022, 14:36
Portugal é um dos países mais seguros para mulheres (Imagem: REUTERS/Pedro Nunes)

O Brasil é o 80º país em uma lista de 170 locais mais ou menos seguros para mulheres no mundo, empatando na posição com o Suriname e Fiji.

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Isso significa que o país é menos seguro que o Chile (em 62º lugar), Israel (em 27º) e Portugal (em 18º).

Os dados são do “Women, Peace and Security Index”, relatório desenvolvido pelo Instituto para Mulheres da Universidade de Georgetown, com base em informações de inclusão e segurança feminina nos países.

Na liderança de melhores países para ser mulher está a Noruega, seguida da Finlândia e da Islândia. Os Estados Unidos, por sua vez, aparecem na 21ª posição.

Em países marcados pela guerra, como a Síria, o Iraque e o Afeganistão, a situação das mulheres é ainda mais preocupante.

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“Os resultados para o Afeganistão, último classificado no índice global, são especialmente relevantes em um momento em que mulheres e meninas afegãs enfrentam grandes ameaças a seus direitos básicos e bem-estar. Nossa análise revela uma situação precária em muitas províncias onde mulheres e meninas já estavam enfrentando severas restrições em suas oportunidades fora de casa e taxas extremamente altas de violência”, diz o estudo.

Confira os 20 países mais seguros

Confira os 20 países menos seguros

Mulheres se sentem menos seguras no transporte público

Enfrentar o transporte público é um desafio cotidiano para homens e mulheres em grandes cidades.

No Brasil, ser mulher é um desafio. E no transporte público a situação se complica. 

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Segundo a Revista dos Transportes Públicos (ANTP, Ano 41, 2019, 1º quadrimestre), como o espaço no interior dos veículos é restrito e o número de usuários é elevado, o contato físico é muitas vezes inevitável e isso faz com que alguns usuários se aproveitem dessa situação para importunar as mulheres. 

Como solução, além da educação, tem-se a criação de veículos destinados, exclusivamente, para as mulheres. Algo apelidado como “vagão rosa”. A proposta deles é diminuir e/ou acabar com tal violência por meio da separação das mulheres dos seus agressores.  

Metrô São Paulo
Metrô em São Paulo não tem vagão especial para mulheres (Imagem: Pixabay)

Mesmo não sendo um assunto novo, o tema ganha repercussão e evidência devido ao aumento de denúncias. Essa elevação é consequência da maior presença dos espaços e das possibilidades de denúncia.  

De acordo com o Instituto Patrícia Galvão, 81% das mulheres já sofreram violência em seus deslocamentos pela cidade. Esse dado compõe o relatório da pesquisa “Percepções sobre segurança das mulheres nos deslocamentos pela cidade” do Locomotiva em parceria com o Instituto Patrícia Galvão de outubro de 2021. 

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Os vagões rosas já são utilizados em algumas cidades do Brasil como Rio de Janeiro, Brasília e Recife, mas sua ação plena ainda encontra obstáculos.  

No estado de São Paulo, que tem o segundo maior sistema metroviário da América do Sul no quesito extensão, o vagão rosa ainda não existe.  

Houve uma tentativa de implantação em 2014, que foi vetada pelo então governador do Estado, Geraldo Alckmin, com a justificativa de que a iniciativa não resolvia o problema do assédio contra a mulher. 

O objetivo central e comum em outras regiões do país é destinar o vagão para os horários de pico, momento em que as superlotações do transporte coletivo, que facilitam a ocorrência de atos de violência, são mais observadas. 

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O assunto divide opiniões, mas sua efetividade pode ser observada em alguns locais.

Na Cidade do México, por exemplo, o vagão rosa funciona nos horários de pico e 92,7% das mulheres acreditam a separação de gêneros é necessária, como mostra a publicação da revista. 

*Por Tamires Vitorio e Gabriela Mackert Occhipinti

 

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