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Para onde vai o preço do minério de ferro?

12 maio 2017, 23:35 - atualizado em 05 nov 2017, 14:04

Minério de ferro

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A regra da oferta e demanda é bem simples de entender. Para o minério de ferro, contudo, essa equação não é tão óbvia, aponta o Credit Suisse em um relatório que analisa os efeitos do preço da commodity sobre as ações da Vale, que tiveram o valor estimado – para os ativos negociados em NY representativos da VALE3 na B3 – para o final de 2017 cortado de US$ 9 para US$8. A recomendação é neutra.

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A queda do minério de ferro já chega a 23% em 2017 e este desempenho, argumentam os analistas, é interessante de ser visto a despeito de uma robusta produção de aço na China aliada à uma oferta crescente. Este cenário aparentemente equilibrado, entretanto, não tem sido capaz de manter o mercado estável.

Crédito e estoques

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“Os pontos-chave a observar são os níveis de crédito e de estoques, na nossa opinião. Os preços das commodities tendem, em muitos casos, a exagerar tanto na alta quando na baixa em ciclos de estocagem ou ‘desestocagem’. Vimos o primeiro, mas não o último”, ressaltam Ivano Westin, Renan Criscio e Rafael Cunha, que assinam o relatório.

Para eles, os preços do minério de ferro devem diminuir antes que os fornecedores menores espirrados do mercado para que a os valores se estabilizem. “A história prova que os preços se comportam erraticamente contra expectativas de consenso (ou as expectativas de consenso são erráticas?) E que os preços spot superam para cima e para baixo”, ressaltam.

O Credit Suisse pontua que os observadores do banco na China sugerem que a demanda continua resiliente, mas não tão forte quanto se espera. “Estamos preocupados com uma possível superação para baixo dos preços do minério de ferro nos trimestres que se seguem, uma vez que o desestocagem ocorra”, explicam os analistas.

Após um forte período de alta nos preços, o Credit Suisse passou a assumir para agora os preços esperados e US$ 55 a tonelada para o último trimestre de 2017.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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