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Para Planner, todas as empresas da Ultrapar vão se recuperar no segundo semestre

24 jun 2020, 13:46 - atualizado em 24 jun 2020, 13:46
Ipiranga Ultrapar UGPA3
“A retomada na rentabilidade da Ipiranga é a chave para o crescimento dos lucros consolidados da Ultrapar”, defende Planner (Imagem: Facebook/Ipiranga)

Os negócios da Ultrapar (UGPA3) devem melhorar junto com a recuperação da economia brasileira, disse a Planner. Para a equipe de análise, todas as empresas podem apresentar bons resultados no segundo semestre.

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Ultragaz, Ultracargo, Oxiteno e Extrafarma, que encerraram os primeiros três meses com bons números, manterão a tendência positiva nos próximos meses. No caso da Ipiranga, a corretora adota um tom de cautela.

“No primeiro trimestre, a principal empresa do grupo (Ipiranga) sofreu com a diminuição nos preços dos combustíveis, que levou a reduções de receita e margens. Para o segundo trimestre, esta situação difícil deve persistir, com quedas no volume vendido e nos preços”, comenta Luiz Francisco Caetano, que assina o relatório divulgado pela Planner ontem (23).

Abril foi o mês mais grave da crise. As vendas da Ipiranga sofreram queda de 18,9%, mas conseguiram se recuperar em maio e junho. As perdas de estoque da subsidiária, que totalizaram R$ 100 milhões entre janeiro e março, devem pesar no balanço do segundo trimestre, sendo amenizadas a partir de meados do quinto mês.

Preços dos combustíveis

Os efeitos da contração dos preços de petróleo e de derivados no mercado interno começaram a ser vistos nos primeiros resultados do ano da Ipiranga. No entanto, um impacto maior virá na próxima temporada de balanços.

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“A boa notícia é que o preço do petróleo Brent, que chegou a ficar abaixo de US$ 20 por barril em abril, já voltou a ser cotado acima de US$ 40 em junho, motivando seguidos aumentos nos preços do diesel e da gasolina pela Petrobras (PETR4)”, afirma Caetano.

Se mantida a recuperação, o mercado pode esperar por números bem melhores no terceiro trimestre.

Combustível, Gasolina, Álcool, Diesel e Etanol
Se mantida a recuperação dos preços dos combustíveis, o mercado pode esperar por números melhores da Ipiranga no terceiro trimestre (Imagem: Facebook/Ipiranga)

Chave para o crescimento

Desde 2015, a rentabilidade da Ultrapar vem declinando. Segundo a Planner, o Ebitda da Ipiranga segue uma trajetória de queda absoluta e relativa. O desempenho da empresa, que formava mais de 75% do Ebitda consolidado em 2010, somava 54,5% no primeiro trimestre deste ano.

Pelos números, a Planner conclui que a retomada na rentabilidade da Ipiranga é a chave para o crescimento dos lucros consolidados da Ultrapar.

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“A esperada retomada na demanda por combustíveis, a partir do final da quarentena, permitirá uma maior diluição dos custos fixos e aumento de rentabilidade da Ipiranga”, explica Caetano. ” Ao lado disso, a recuperação das cotações do petróleo, com a consequente alta nos preços dos combustíveis, também deve colaborar para a melhorar o EBITDA/m³, mas isso deve ocorrer somente a partir do terceiro trimestre. No segundo trimestre, a forte redução na movimentação de veículos e as perdas de estoque no princípio do período, deve determinar uma redução expressiva no retorno”.

A corretora reduziu o preço-justo da ação, agora em R$ 22. O potencial de valorização é de 20%, considerando o valor do fechamento de ontem, de R$ 18,34.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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