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Para reduzir risco, BTG inclui Cosan e Sabesp na carteira recomendada de março

03 mar 2020, 10:52 - atualizado em 03 mar 2020, 10:54
Estação da Sabesp
A inclusão da Sabesp no portfólio do mês está ligada ao potencial de privatização da empresa com a aprovação do novo marco legal do saneamento (Imagem: Instagram/Sabesp)

O BTG Pactual (BPAC11) trocou Gerdau (GGBR4) e BR Properties (BRPR3) por Cosan (CSAN3) e Sabesp (SBSP3) na carteira recomendada para março. Em relatório divulgado ontem (2), o banco explicou que as mudanças visam reduzir o risco do portfólio.

“A Cosan tem realizado uma execução perfeita no negócio de distribuição de combustíveis com Raízen e Comgás, enquanto opera seus negócios de energia (açúcar e etanol) de maneira inteligente”, afirmaram os analistas Carlos Sequeira, Osni Carfi e Ricardo Cavalieri.

A inclusão da Sabesp está ligada ao potencial de privatização da empresa com a aprovação do novo marco legal do saneamento. Para o BTG, existem grandes chances da proposta ser aprovada nos próximos meses.

“De qualquer forma, no nível atual, vemos a Sabesp sendo negociada com 8% de FCF yield”, complementou a equipe de análise.

Da composição anterior, foram mantidos os ativos da B3 (B3SA3), Vale (VALE3), Localiza (RENT3), Lojas Renner (LREN3), Petrobras (PETR4), Totvs (TOTS3), JBS (JBSS3) e Oi (OIBR4).

No mês passado, a carteira caiu 9,2%, ficando abaixo do Ibovespa.

Cenário macroeconômico

O surto de coronavírus pressionou os mercados nos últimos dias, com o Ibovespa seguindo a tendência global. O índice brasileiro caiu 8,4% em real e 12,6% em dólar em fevereiro, mas voltou a ser negociado a menos de um desvio padrão acima da média – 13,6 vezes o lucro.

“Consideramos este patamar como um nível atraente, mesmo que seja difícil dizer que este patamar de preço seja o ‘piso’ do movimento de correção”, disse o banco.

Os analistas modelaram o crescimento do PIB do Brasil para 2020 em 2,2%, à espera dos lucros das empresas expostas com maior exposição ao mercado interno.

“É inegável que uma atividade econômica mais fraca possa afetar nossa previsão de crescimento dos lucros para o ano, mas não esperamos um impacto drástico com base nas informações atualmente disponíveis”, pontuaram Sequeira, Carfi e Cavalieri.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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