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Paschoalloto, especializada em cobranças, pede registro de IPO à CVM

21 out 2020, 15:31 - atualizado em 21 out 2020, 15:31
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Origem: serviços de cobrança são o principal negócio da Paschoalloto (Imagem: Reuters/Sergio Moraes)

A Paschoalloto Serviços Financeiros também se prepara para abrir o capital. A companhia protocolou seu pedido de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nesta quarta-feira (21).

O pedido foi acompanhado pela minuta do prospecto preliminar da operação, que prevê uma oferta primária (recursos que, efetivamente, serão injetados no seu caixa) e uma oferta secundária (dinheiro que irá para os acionistas que venderem seus papéis no IPO).

O principal negócio da Paschoalloto é a recuperação de crédito e cobrança. A companhia detém 15,9% de participação de mercado, o que a coloca como líder, segundo a consultoria Oliver Wyman.

No começo, a Paschoalloto prestava serviços para bancos e empresas do setor financeiro. Com o tempo, passou a atender também clientes dos setores de energia, educação, saneamento, fintechs e varejistas. A companhia estima que seu mercado potencial é de R$ 5 bilhões.

Endividamento cresceu

A receita líquida, no acumulado de janeiro a setembro, somou R$ 418,3 milhões. A cifra é 28% maior que a de igual período do ano passado. O lucro líquido, R$ 27,5 milhões, manteve-se praticamente estável.

O ebitda subiu de R$ 84,6 para R$ 97,9 milhões, mas a margem ebitda recuou 2,5 pontos percentuais, para 23,4%. Ironicamente, a especialista em cobranças está mais endividada, na comparação com um ano atrás. A dívida líquida saltou de R$ 92 milhões para R$ 218,2 milhões.

A Paschoalloto pretende utilizar os recursos captados no IPO para expandir as operações, inclusive por meio de aquisições. Outra parte do dinheiro será aplicada em tecnologia e digitalização dos negócios.

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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