Economia

PCE: Inflação dos EUA sobe 0,3% em abril e ameaça cortes de juros

31 maio 2024, 10:20 - atualizado em 31 maio 2024, 10:20
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Aumento do PCE mostra que meta de inflação a 2% ainda está distante (Imagem: Getty Images)

A inflação nos Estados Unidos (EUA) não desacelerou em abril, um sinal preocupante para o Federal Reserve (Fed), que sugere que o ritmo elevado no aumento dos preços pode durar por mais tempo do que o esperado, lançando dúvidas sobre quando será possível cortar os juros.

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O índice PCE aumentou 0,3% no mês passado, informou o Departamento de Comércio nesta sexta-feira (31), igualando o dado de março.

Na base anual, o índice PCE subiu 2,7%, após avançar o mesmo valor em março. Os resultados tanto para o mês quanto para o ano vieram em linha com as projeções de economistas consultados pela Reuters.

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PCE é observado com cautela

O índice PCE é uma das medidas de inflação monitoradas pelo banco central dos EUA para sua meta de 2%. Leituras mensais de 0,2% ao longo do tempo são necessárias para trazer a inflação de volta à meta.

O Fed tem mantido sua taxa básica de juros na faixa de 5,25% a 5,50% nos últimos 10 meses e tem sido prejudicado por três meses de inflação e leituras do mercado de trabalho mais fortes do que o esperado de janeiro a março, após números mais encorajadores no quarto trimestre do ano passado.

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No início deste mês, entretanto, as leituras dos ganhos mensais de empregos em abril e o índice de preços ao consumidor pareceram proporcionar algum alívio para o Fed. O crescimento do emprego nos EUA atingiu o nível mais baixo em seis meses e os preços ao consumidor aumentaram menos do que o esperado.

O Fed aumentou os custos dos empréstimos em 525 pontos-base desde março de 2022, em uma tentativa de esfriar a demanda em toda a economia. Inicialmente, os mercados financeiros esperavam que o primeiro corte nos juros ocorresse em março, o que foi adiado para junho e agora para setembro.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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