Boi

Pecuaristas saem das vendas contra pressão dos frigoríficos e mercado trava

19 mar 2020, 14:40 - atualizado em 19 mar 2020, 14:45
Negócios praticamente paralisados com o boi nesta quinta, com frigoríficos pressionando muito

A maioria das indústrias frigoríficas está forçando a queda brusca do preço pago pelo boi, aproveitando-se de um cenário de elasticidade de vendas cada vez mais complicado. Exportações sem novidades e varejo doméstico em ritmo de quase fechamento, travam quase totalmente o mercado.

Informe da Scot Consultoria, mostrou que ontem (19) a oferta de balcão foi de R$ 180,00 a @ em São Paulo, redução de até R$ 20,00 sobre a última sexta. Já o Cepea/Esalq trouxe R$ 187,00, desvalorização de 6% sobre a terça.

Mas naturalmente, completa a empresa, os negócios praticamente ficaram sem liquidez.

Nesta quinta, com a semana indo para o final, não está diferente, segundo várias impressões de produtores. A página de cotações diárias da Scot, abrangendo várias praças, foi tirada do ar sem ter negócios a informar.

Na B3, os futuros do boi sofrem de extrema volatilidade e o vencimento maio, por exemplo, tenta resgatar um suporte de quase 5%, indo a R$ 171,80 (14h30)

O benefício do pecuarista, neste momento, é poder ter suporte para aguentar a queda de braço. Os pastos melhoraram bastante, o animal tem o que comer sem precisar carregar os custos de ração e ainda por cima ajuda a retardar a engorda a ponto de não ter que ser vendido.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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