Perto da tragédia desenhada mais cedo, soja e milho ‘esnobarão’ outros ativos de risco

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No fim das contas, o dia acabou não sendo trágico para as commodities agrícolas como ameaçou, por algumas horas, as telas dos mercados futuros de Chicago.

Os fundamentos da soja e milho passaram a segurar e até a ‘esnobar’ a queda de braço com os mercados financeiros.

Estes, sim, caminham para fechar a terça (13) com boas doses de perdas após ser conhecida a inflação nos Estados Unidos (8,1%, até agosto).

Do Dow Jones à Nasdaq, passando pelos futuros de ações, em perdas expressivas, ao dólar internacional (DXY, index) fortalecido. Aqui, arrastando o Ibovespa (IBOV) e levando o dólar a R$ 5,18.

Foi recontratada a expectativa de juros agressivos por lá, na próxima reunião do Federal Reserve (Fed).

Soja vai terminar o dia em moderada perda, diante das condições gerais.. Abriu a terça em viés de alta, resistia à tendência de realização de lucros, após mais de US$ 0,70 ontem, e passou a acompanhar o ritmo de aversão ao risco.

Mas prevaleceu, do meio do pregão de Chicago para a frente, a contundência dos dados de produtividade e produção menores nos Estados Unidos, relatados pelo USDA em cerca de 3 milhões de toneladas.

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O novembro encolhe em torno de 0,60%, a US$ 14,78, às 16h15 (Brasília).

O milho também se deslocou do financeiro e está recuando agora (0,55%, US$ 6,92, setembro) dentro da faixa que apresentava também na abertura do mercado, em realização de lucros, já que as perdas da safra americana não surpreenderam como ocorreu com a soja.

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