Comprar ou vender?

Pesquisa: um quarto dos assessores de investimentos projeta Ibovespa acima dos 130 mil pontos em 2021

30 nov 2020, 16:48 - atualizado em 30 nov 2020, 16:48
Ibovespa Ações Mercados B3SA3
A nova pesquisa com assessores de investimento da XP mostra melhora na percepção dos agentes quanto à volatilidade dos mercados (Imagem: Linkedin/B3)

Um quarto dos assessores de investimentos de escritórios autônomos estima que o Ibovespa vai fechar o ano de 2021 acima dos 130 mil pontos, de acordo com a edição de novembro da pesquisa com agentes filiados à XP Investimentos.

A média das projeções é de 127.314 pontos, sendo que 36% dos assessores acreditam que o principal índice da Bolsa ficará na faixa dos 120-130 mil pontos e 23% projetam de 110 mil a 120 mil pontos.

Fatores positivos e negativos

Para a grande maioria dos assessores (85%), o cenário político no Brasil ainda é o maior risco para o Ibovespa em 2021.

As preocupações envolvendo o aumento de casos de coronavírus e a desaceleração da economia global dividem o segundo lugar como fator de risco ao índice, cada categoria apresentando 7% das respostas.

Já em relação aos aspectos que podem impulsionar o Ibovespa em 2021, a vacina se mostra como um dos principais motivos entre os assessores, sendo citada por 50% dos entrevistados. O cenário econômico brasileiro é mencionado por 22%, a liquidez global por 18% e a economia global por apenas 8%.

“Esses resultados mostram que os assessores estão olhando tanto o cenário interno quanto o internacional como fatores que impulsionarão a Bolsa em 2021”, diz a XP.

Turbulência

Os dados de novembro mostram ainda a melhora na percepção dos assessores quanto à volatilidade dos mercados: quase metade dos entrevistados (49%) enxerga uma queda na turbulência dentro de três a seis meses, o que representa um aumento de 21 pontos percentuais em relação à pesquisa de outubro. 32% acreditam que isso vai acontecer só depois de seis meses, enquanto 15% estão mais otimistas, projetando um período entre um e três meses.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.