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Petrobras analisa emissão de renda fixa no mercado nacional

11 ago 2017, 18:59 - atualizado em 05 nov 2017, 13:58

A Petrobras está analisando uma emissão de renda fixa no mercado nacional, informou Ivan Monteiro, diretor executivo financeiro da estatal, durante teleconferência com investidores e analistas. Ainda segundo ele, não está sendo planejada uma captação no mercado internacional ainda neste ano. Monteiro lembrou ainda que a Petrobras fez uma grande captação a custos inferiores aos que a companhia pagou em 2014.

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A esse respeito, a gerente executiva de Relações com Investidores, Isabela Carneiro da Rocha, citou que o custo dos títulos tem caído no mercado. O diretor executivo financeiro afirmou também que a “grande notícia” positiva é que as fontes tradicionais de financiamento da empresa agora estão disponíveis.

Ele disse que era “com grande alegria” que talvez, nos próximos 180 dias, a Petrobras voltaria a operar com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à semelhança das operações com o Banco de Desenvolvimento da China. Os executivos foram questionados sobre o tamanho do caixa da empresa por um analista do mercado.

Monteiro disse que, do início de 2015 até agora, havia necessidade de a empresa fazer frente à perda do grau de investimento. “O caixa era uma preocupação muito grande, porque isso dificultava as opções de liquidez para a companhia”, afirmou. “Hoje mantemos a liquidez… Consideramos as dificuldades adicionadas por riscos de natureza geopolítica, como as questões relativas à Coreia do Norte, e a volatilidade do preço do petróleo. Há também a questão da class action (ação coletiva) nos Estados Unidos”, disse Monteiro.

A respeito desse tópico, Isabela explicou que a projeção de fluxo de caixa é chegar ao fim do ano com saldo de US$ 20 bilhões. O fluxo de caixa livre da Petrobras totalizou R$ 9,4 bilhões no segundo trimestre deste ano, ficando positivo por nove trimestres consecutivos.

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A respeito do balanço, Isabela lembrou que o resultado sofreu os efeitos da adesão da petroleira ao Programa de Regularização Tributária (PRT) e Programa Especial de Regularização Tributária (PERT). Apenas com o PERT, o impacto no resultado foi de quase R$ 6 bilhões. “Tivemos impacto negativo com PERT, mas encaminhamos o contencioso da empresa”, disse a gerente.

Outros fatores que afetaram o balanço no segundo trimestre, lembrou Isabela, foram a desvalorização do petróleo Brent e a depreciação do real. Ainda em sua apresentação, Isabela relatou, sobre o P-66 (Lula Sul), que estão sendo planejados mais dois novos poços produtores neste ano. Já sobre a unidade Pioneiro de Libra, a empresa aguarda a conexão do primeiro poço para entrada em produção no terceiro trimestre deste ano.

BR Distribuidora

Após o ingresso da Petrobras no programa Destaque em Governança de Estatais da B3, nesta semana, Monteiro disse que pode-se esperar também a adesão da BR Distribuidora. O executivo lembrou ainda que a abertura de capital da controlada será no Novo Mercado, segmento de mais elevadas exigências de governança corporativa da bolsa de valores.

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No que tange à governança corporativa da Petrobras, Monteiro disse que os investidores podem esperar uma blindagem de políticas que garantam retorno ao acionista.

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A Agência Estado é uma agência de notícias brasileira, pertencente ao Grupo Estado, responsável pelo jornal O Estado de S. Paulo (Estadão). Fundada há mais de 50 anos, é pioneira na distribuição de conteúdo e dados em tempo real no Brasil, focando em informações especializadas sobre economia e finanças.
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