Mercados

Petrobras avança em com acordo com a CNDC para conclusão do Comperj

16 out 2018, 11:16 - atualizado em 16 out 2018, 11:17

Por Investing.com – Em dia positivo para o mercado de ações, os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) operam com valorização de 2,17% a R$ 26,33, reagindo ao bom humor dos investidores e também pelo acordo da estatal com a CNDC para a conclusão das obras da refinaria do Comperj, no cluster de Marlim, na Bacia de Campos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em um avanço da parceria estratégica anunciada em julho, a petroleira disse que o acordo prevê o desenvolvimento de “estudos de viabilidade para avaliação técnica do estado atual do Comperj, planejamento do escopo e dos investimentos necessários à conclusão da refinaria e sua avaliação econômica”, sendo que os trabalhos serão conduzidos por especialistas das companhias e consultores externos.

Após a análise dos custos e benefícios do negócio, as empresas pretendem formar uma joint venture, que será responsável pela conclusão do projeto e operação da refinaria, com 80 por cento de participação da Petrobras e 20 por cento da CNPC.

Em paralelo, o acordo também prevê a criação de uma joint venture no segmento de Exploração e Produção, que contará com a participação de 20 por cento da CNPC no cluster de Marlim (concessões de Marlim, Voador, Marlim Sul e Marlim Leste), ficando a Petrobras com 80 por cento de participação e mantendo-se como operadora.

A estatal destacou que o petróleo pesado produzido no cluster de Marlim tem características adequadas à refinaria do Comperj, projetada para processar este tipo de óleo, com alta conversão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Com a assinatura do Acordo Integrado, avançamos significativamente na parceria estratégica com a CNPC para concluir a refinaria do Comperj e implementar um projeto consistente para revitalização do campo de Marlim”, afirmou o presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, em nota.

Petrobras e CNPC são desde 2013 parceiras na área de Libra, primeiro contrato pelo regime de partilha de produção, localizada no pré-sal da Bacia de Santos.

No ano passado, o consórcio formado pela Petrobras, CNPC e BP adquiriu o bloco de Peroba, um dos mais disputados do leilão promovido pela reguladora ANP.

Com Reuters.

Compartilhar

investing@moneytimes.com.br
Leia mais sobre: