Comprar ou vender?

Petrobras (PETR4): Bancões recomendam compra — um vê dividendos de R$ 3,49 por ação em visão conservadora

25 set 2024, 16:23 - atualizado em 25 set 2024, 16:23
petrobras
O BB Investimentos introduziu novo preço-alvo para a Petrobras, mantendo a recomendação de compra (Imagem: iStock/simonmayer)

O BB Investimentos introduziu um novo preço-alvo para as ações da Petrobras (PETR3;PETR4), de R$ 48,50, mantendo a recomendação de compra.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Nossa avaliação deriva de um método de Fluxo de Caixa Descontado (DCF) de dez anos, assumindo um WACC em 12,6% e um crescimento na perpetuidade (g) de 2,0%”, diz o banco em relatório.

Na avaliação dos analitas da casa, a estatal tem demonstrado um desempenho financeiro sólido nos últimos anos, contando com uma combinação de baixos custos de extração, petróleo em patamar favorável e um operacional robusto.

“Olhando adiante, vemos a manutenção de tais pilares, contando também com as perspectivas de crescimento da produção, bem como endividamento sob controle e uma política de dividendos e recompra de ações que deve seguir trazendo bons retornos para os minoritários, ainda que alguns riscos sigam no radar”.

  • Receio com o Ibovespa? BTG destaca níveis elevados de proteção entre os investidores e ações que podem se beneficiar; veja aqui

Do lado operacional, o BB reconhece que os fortes investimentos em P&D (pesquisa e desenvolvimento) e o elevado volume no pré-sal, permitem que a companhia mantenha custos de extração entre os mais competitivos do mundo, registrando uma produtividade elevada em E&P (exploração e produção), ao passo em que avanços importantes têm sido feitos em refino.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A entrada de novas plataformas, como os FPSOs Almirante Barroso, Anna Nery e Anita Garibaldi, é apontada como um dos principais gatilhos para o crescimento de 3,7% na produção total de óleo e gás em 2023, puxada pela elevação de 10,2% na produção no pré-sal.

“Esperamos um crescimento significativo até 2028, impulsionado por novos projetos em campos como Búzios e Mero, que devem colaborar para que a produção passe dos atuais de 2,2 MMboed para 2,7 MMboed até 2028”.

Em relação aos dividendos, comentam que a Petrobras tem mantido uma remuneração aos acionistas bastante superior a seus pares, o que atribuem à forte geração de caixa operacional que as condições acima têm trazido, reforçada pela boa gestão do endividamento e pelo baixo patamar de alavancagem.

No modelo do BB, é considerada uma distribuição de 36% do lucro líquido 2025, estimado em R$ 119 bilhões, ponderando a fórmula atual de distribuição de 45% do fluxo de caixa livre (FCL).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Isso deve resultar em uma distribuição de R$ 3,49 por ação para 2025 (yield de 6,6%). Essa é uma projeção conservadora, ou seja, o que entendemos como payout mínimo dadas as regras vigentes, e que tem chances de ser elevada pela distribuição de dividendos extraordinários”.

JP Morgan eleva Petrobras para compra

O JP Morgan também está confiante e elevou a recomendação de PETR3 de neutro para compra, com preço-alvo de R$ 49, representando um potencial de valorização de 21% sobre o fechamento de terça-feira (24). O bancão gringo aponta que um sólido fluxo de caixa livre (FCF) da estatal e o valuation descontado justificam a mudança.

Vale lembrar que a Petrobras é uma das principais escolhas do banco no setor de óleo e gás na América Latina, ao lado da Prio (PRIO3).

Para o banco, a eficiência de custos é um dos destaques em relação à Petrobras, que se torna ainda mais relevante quando comparada com o desempenho abaixo do esperado das petroleiras juniores brasileiras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O banco também destaca a resiliência operacional da companhia, com ativos no pré-sal que garantem baixos custos de produção e competitividade, mesmo com a queda dos preços do petróleo — o que se traduz em projeções de fluxo de caixa livre de 19% para 2025.

“Em comparação com as empresas juniores brasileiras, que enfrentam desafios de produção, a Petrobras se posiciona de forma mais vantajosa devido à estabilidade e baixo custo operacional”, diz o JPMorgan em relatório.

Sobre os sempre aguardados proventos da estatal, os analistas do JP comentam que, apesar das preocupações com possíveis mudanças estratégicas que possam impactar negativamente o caixa da empresa, a capacidade da estatal de gerar retornos atraentes mesmo com preços mais baixos do petróleo.

Além disso, o banco afirma que a situação fiscal do governo brasileiro cria uma convergência de interesses entre acionistas majoritários e minoritários, especialmente no curto prazo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“A gestão tem mantido uma política consistente de preços e dividendos, sugerindo a possibilidade de dividendos acima do mínimo previsto”, diz o JP Morgan.

*Com informações do Seu Dinheiro 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Linkedin
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar