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Petrobras (PETR4): 3 cenários possíveis para a empresa após as eleições

07 jun 2022, 11:12 - atualizado em 07 jun 2022, 11:12
Petrobras
A Petrobras tem uma geração de caixa muito resiliente, mesmo sob os cenários de estresse simulados. (Imagem: Arquivo/Agência Brasil)

A Petrobras (PETR4) pode enfrentar três cenários distintos nos próximos quatro anos, período do próximo mandato presidencial, após as eleições de outubro, segundo a Ágora Investimentos.

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Conforme a estimativa da corretora, os próximos anos enfrentarão uma curva Brent de US$ 90, US$ 80 e US$ 70 por barril para 2023 a 2025. 

Em um primeiro caso, a empresa mantém seu status quo e não sofre mudanças significativas na paridade de preços ou no plano de capex (despesas de capital, ou investimentos em bens como máquinas, equipamentos, instalações, etc.).

O segundo cenário é de estresse, com um preço médio do produto da Petrobras 15% abaixo da paridade internacional, enquanto a estatal seguiria importando todo o combustível para abastecer o Brasil e gastando US$ 5 bilhões em ativos de refino. 

Em um terceiro cenário a petroleira incorpora o contexto de estresse mencionado no anterior e somam a ele a retomada da construção das refinarias Premium I e II por US$ 40 bilhões, conforme estimativa do Bradesco BBI

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Esses projetos, no entanto, só aconteceriam a partir de 2024, “uma vez que ambos carecem de licenças ambientais e têm diversas disputas judiciais que atrasariam o início das obras”, explica o relatório, assinado por José Francisco Cataldo Ferreira e equipe de analistas da Ágora. 

Empresa resiliente

A conclusão dos especialistas da corretora é que a Petrobras tem uma geração de caixa muito resiliente, mesmo sob os cenários de estresse simulados.

A trajetória de desalavancagem deve continuar forte nos anos após as eleições, “mesmo assumindo preços abaixo da paridade e a retomada de alguns projetos de refino”.

A equipe mantém a recomendação de compra das ações com um preço-alvo de R$ 50,00.

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Os riscos, conforme defende o relatório, “permanecem enviesados para o lado positivo”. Dependendo do rumo das eleições, os papéis da petroleira podem recuar de 20% a 25%, ou valorizar cerca de 100%. 

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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