Petrobras (PETR4): A decisão envolvendo Petrorecôncavo e Eneva, segundo o CEO

A Petrobras (PETR4) já decidiu que não venderá o Polo Bahia Terra, disse nesta quarta-feira o CEO da companhia, Jean Paul Prates, durante café da manhã com jornalistas.
O governo federal já tinha decidido no início deste ano pela suspensão das vendas em curso pela estatal.
O desinvestimento no Polo Bahia Terra estava em negociações entre a Petrobras e um consórcio formado por PetroReconcavo (RECV3) e Eneva (ENEV3). O ativo ainda não tinha contrato de venda final assinado.
- Lucro da Weg (WEGE3) salta 50% no 2T23: O que fazer com a ação pós-resultado? Saiba se é hora de comprar ou vender o papel no Giro do Mercado de hoje (19). Aproveite para se inscrever no nosso canal e fique ligado nas próximas lives, de segunda a sexta-feira, às 12h.
CEO da Petrobras não descarta parceria
Prates afirmou que a Petrobras não descarta uma parceria para o ativo, que compreende campos terrestres de exploração e produção e instalações associadas nas Bacias do Recôncavo e de Tucano.
As ações da estatal recuavam na tarde desta quarta, depois que a empresa anunciou uma redução do preço do gás natural para distribuidoras em 7% em relação ao trimestre de finalizado em julho.
A decisão acontece em um momento de expectativa pelo novo plano de investimento da empresa.
A Petrobras deve pagar dividendos equivalentes a 40% do seu fluxo de caixa (FCF) a partir do segundo trimestre de 2023 (2T23), avalia o Santander.
Se confirmado o montante, a companhia fecharia o ano com um dividend yield de 13%, estimam os analistas Rodrigo Almeida e Eduardo Muniz.
*Com informações da Reuters