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Petrobras (PETR4): A linha que importa para os dividendos e o ponto ‘fora do radar’ dos investidores, segundo o Itaú BBA

26 nov 2025, 12:00 - atualizado em 26 nov 2025, 12:02
petrobras
(Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

O Itaú BBA avalia que o Plano Estratégico 2026–2030 da Petrobras, que será divulgado nesta quinta-feira (27), deve trazer poucas surpresas no curto prazo, mas pode abrir espaço para uma visão mais construtiva para 2027 e 2028.

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A instituição, que reuniu em relatório notícias recentes, conversas com investidores e uma pesquisa com 49 participantes do mercado, disse ver expectativas relativamente alinhadas para capex, produção e geração de caixa.

Segundo o Itaú BBA, os investidores esperam um capex de US$ 18,5 bilhões em 2026, em linha com as projeções da casa. A instituição lembra que cerca de 90% do capex de 2026 já está contratado, o que limita cortes no curto prazo – tendo uma margem maior no longo prazo -, e que a Petrobras acelerou a execução de projetos nos últimos dois anos, mantendo um ritmo elevado que deve continuar.

O banco calcula ainda que a retirada dos projetos de revitalização reduziria o capex do plano em algo entre US$ 0,3 bilhão e US$ 0,5 bilhão em 2026, e entre US$ 0,7 bilhão e US$ 1 bilhão em 2027.

O ponto para os dividendos e a surpresa positiva

O Itaú BBA destaca que os investidores devem observar o comportamento do cash capex (investimento que realmente sai do caixa no ano) e destacou a possibilidade de surpresa positiva com o Opex (dinheiro gasto para operar e manter o negócio no dia a dia).

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A instituição lembra que, no plano atual, a Petrobras previa que o capex “limpo” dos efeitos de leasing — ou seja, o investimento que realmente sai do caixa, sem contar plataformas contratadas via arrendamento — seria cerca de 75% do capex total. Nos últimos trimestres, porém, essa relação tem ficado mais próxima de 90%.

O banco acrescenta que o mercado espera ver um detalhamento anual do cash capex, e não apenas referências agregadas para os cinco anos, porque esse número é essencial para os cálculos de dividendos.

O Itaú BBA também ressalta que investidores não incluem reduções de opex em seus modelos e que qualquer menção a cortes operacionais no plano deve ser recebida de forma positiva.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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