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Petrobras (PETR4) autoriza Odebrecht, Andrade Gutierrez e UTC a disputar obras

02 jul 2023, 17:40 - atualizado em 03 jul 2023, 11:23
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Cofre cheio: Petrobras (PETR4) investirá US$ 78 bilhões até 2027, e Odebrecht, Andrade Gutierrez e UTC agradecem (Imagem: Renan Dantas)

A Petrobras (PETR4) autorizou as construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez e UTC a disputar novamente licitações de seus projetos. As empresas estavam proibidas de participar de concorrências da estatal, desde que a Operação Lava Jato revelou um bilionário esquema de corrupção envolvendo diretores da Petrobras, construtoras e políticos.

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A informação é da Folha de S.Paulo. Segundo o jornal, a petroleira justificou a liberação das três companhias, afirmando que as empresas brasileiras estão “mais familiarizadas” que as estrangeiras com as demandas e necessidades dos seus projetos.

A Folha lembra que, em meados do ano passado, a Petrobras foi obrigada a adiar o início da operação da Rota 3, um projeto da Comperj, porque o consórcio formato pela chinesa Kerui e pela brasileira Método desistiu do contrato.

Petrobras (PETR4) investirá US$ 78 bilhões até 2027

Ao jornal, a Petrobras informou que, no total, 31 empresas estão habilitadas a participar de suas licitações. Entre as exigências para ter seu cadastro aprovado, estão o cumprimento das regras de compliance da estatal, o compromisso de cumprir as leis anticorrupção e estar livre de condenações judiciais.

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No plano estratégico de 2023 a 2027, divulgado no fim do ano passado, a Petrobras informou que pretende aumentar em 15% seu Capex (desembolsos com investimentos) no período, em relação aos cinco anos anteriores, atingindo US$ 78 bilhões. Outros US$ 20 bilhões estão previstos para afretamento de plataformas.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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