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Petrobras (PETR4): Com ou sem Brasília, dividendos serão grandes demais para ignorar, diz analista

19 maio 2022, 16:06 - atualizado em 20 maio 2022, 2:54
De acordo com a corretora, mesmo com efervescência política, os dividendos serão grande demais para ignorar (Imagem: REUTERS/Diego Vara)

A Ativa Investimentos elevou o preço-alvo da Petrobras (PETR3;PETR4) de R$ 38 para R$ 41 e manteve a recomendação de compra.

De acordo com a corretora, mesmo com a efervescência política, os dividendos serão grandes demais para ignorar.

“Sua capacidade de geração de caixa atual, a posição de dívida equalizada e a intenção em remunerar trimestralmente o investidor são motivos para enxergarmos uma relação risco x retorno positivamente assimétrica em seus papéis, sobretudo se considerarmos o panorama global de inflação e aumento de juros que pressionam os mercados de equity”, coloca.

Os analistas Ilan Arbetman e Tadeu Lourenço calculam que a Petrobras irá pagar R$ 106,7 bilhões em dividendos, o equivalente a R$ 8,18 por ação, o que significaria um payout de 80% e um dividend yield anual de 24,4%, se considerássemos a cotação atual do papel.

Não custa lembrar que atualmente, a companhia segue a seguinte fórmula de pagamento de proventos: 60% do fluxo de caixa livre menos os investimentos auferidos.

Além disso, fica facultado à Petrobras o pagamento de proventos adicionais, o que ocorreu neste primeiro trimestre.

Bom momento do petróleo

Os analistas também estão otimistas com o setor do petróleo e gás diante de três aspectos:

  1. preço da commodity;
  2. manutenção de um atrativo custo de extração diante de um portfolio cada vez mais concentrado no óleo oriundo do pré-sal;
  3. provimento de um robusto rendimento ao acionista;

E como cereja do bolo, a empresa está fazendo o dever de casa quando olhamos para o aspecto financeiro.

Petrobras vem trabalhando com solidez e responsabilidade negociando dívidas e mantendo o nível de alavancagem perto de 1,0x Ebitda (0,8x no 1T22). Reforçamos que a sua dívida bruta foi reduzida em 74% desde 2014 e que a companhia seguirá olhando o mercado para adequar ainda mais o seu passivo”, diz.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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