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Petrobras (PETR4) arremata maior volume entre os 74,5 milhões de barris ofertados em leilão da PPSA

26 jun 2025, 11:44 - atualizado em 26 jun 2025, 13:58
Petrobras
(Imagem: Agência Petrobras)

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) realizou nesta quinta-feira (26), na B3, em São Paulo, um leilão com a oferta de 74,5 milhões de barris de petróleo da União dos campos do pré-sal de Mero, Búzios, Itapu e Sépia. O certame gerou uma arrecadação potencial de R$ 28 bilhões, superando em R$ 3 bilhões as expectativas iniciais do governo.

O leilão, considerado o mais competitivo já realizado, vendeu 74,5 milhões de barris de petróleo do pré-sal da Bacia de Santos, com previsão de carregamento entre julho de 2025 e fevereiro de 2027.

A Petrobras (PETR4) foi a maior vencedora do leilão, arrematando três dos sete lotes ofertados. No lote 1, a estatal levou 14 milhões de barris do campo de Mero, produzidos na plataforma FPSO Guanabara, ao oferecer Brent datado menos US$ 1,22 por barril.

No lote 4, arrematou 17,5 milhões de barris de Mero, produzidos nas plataformas Alexandre de Gusmão e Pioneiro de Libra, com lance de Brent datado menos US$ 1,54. Já no lote 7, conquistou 5 milhões de barris de Sépia por Brent datado menos US$ 1,69 por barril.

Com isso, a companhia garantiu o maior volume total do leilão, somando 36,5 milhões de barris — quase metade do total ofertado.

A norueguesa Equinor venceu a disputa pelo lote 3, com 14 milhões de barris de Mero produzidos na plataforma FPSO Duque de Caxias. A empresa apresentou o menor desconto entre todas as ofertas: Brent datado menos US$ 1,11 por barril, frente ao valor mínimo de US$ 3,03.

O consórcio formado por Galp e ExxonMobil arrematou o lote 2, com 14 milhões de barris também do campo de Mero, da plataforma FPSO Sepetiba. A proposta vencedora foi de Brent datado menos US$ 1,35 por barril.

O lote 5 foi arrematado pela PetroChina e Refinaria de Mataripe, que adquiriram cerca de 3,5 milhões de barris de petróleo do campo de Búzios por Brent datado menos US$ 1,14 por barril.

A mesma parceria também venceu a disputa pelo lote 6, com 6,5 milhões de barris do campo de Itapu. A oferta foi de Brent datado menos US$ 0,65 por barril, registrando novo recorde de valorização em relação ao valor mínimo exigido, de US$ 2,73 de desconto por barril.

O petróleo vendido pela PPSA é oriundo dos contratos de partilha de produção em campos do pré-sal, concedidos a consórcios e empresas que se comprometem, no ato da assinatura, a entregar à União determinados volumes de petróleo em troca do direito pela exploração. Os recursos do leilão vão para o caixa da União quando o petróleo é retirado.

O governo conta com essas receitas para reforçar os cofres públicos e cumprir a meta de zerar o déficit primário em 2025. Segundo o Ministério de Minas e Energia, os leilões da PPSA devem alcançar R$ 40 bilhões até dezembro.

*Com informações da Reuters

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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