Petrobras (PETR4) fornecerá 20% dos fertilizantes nitrogenados do Brasil a partir de 2026, diz CEO

(Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil/Flickr)

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A Petrobras (PETR4) prevê atender 20% da demanda de fertilizantes nitrogenados do Brasil a partir do início do próximo ano, com a retomada das operações de três fábricas que estavam desativadas, afirmou nesta quinta-feira a presidente da estatal, Magda Chambriard.

A fábrica de fertilizantes da companhia na Bahia deverá atender 5% do mercado de ureia, enquanto a fábrica de Sergipe atenderá 7% da demanda, segundo informações no plano estratégico da companhia.

Já a sua unidade no Paraná, chamada Ansa, iniciou a retomada e prevê atender 8% da demanda brasileira de ureia.

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Ao participar de evento na Bahia, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Chambriard destacou ainda que a companhia trabalha para colocar em operação a fábrica de fertilizantes nitrogenados UFN-III, em Mato Grosso do Sul, que responderá por 15% da demanda nacional.

“Essa (UFN-III) já está sendo contratada, a obra vai ficar pronta, e quando ela estiver pronta, nós vamos ser capazes, o sistema Petrobras vai ser capaz de entregar 35% de todo o fertilizante nitrogenado que o Brasil precisa”, disse a executiva, durante discurso ao lado de Lula.

A retomada de investimentos na área de fertilizantes atende a anseios do presidente, que defendeu desde o início do seu mandato o retorno de investimentos da estatal no setor, uma vez que o Brasil, uma potência agrícola, é fortemente dependente de importações de fertilizantes.

“Com as políticas públicas emanadas do governo federal e com os nossos acionistas, sejam eles governamentais ou privados, nós estamos cientes, presidente Lula, do papel estratégico da Petrobras”, disse Chambriard.

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“Não vamos esquecer de que se trata de uma empresa estatal e nós estamos muito orgulhosos de poder proporcionar cada vez mais desenvolvimento para o nosso país.”

O evento, nesta quinta-feira, marcou o anúncio de investimentos da Petrobras de aproximadamente R$2,6 bilhões na Bahia, incluindo encomendas para o setor naval e fábrica de fertilizantes no Estado.