Petrobras (PETR4): Gasolina está 13% acima da paridade de importação, diz Itaú BBA

(Imagem: Caio Acquesta/iStock)

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A gasolina vendida pela Petrobras (PETR4) segue mais cara do que o preço de referência internacional. De acordo com relatório do Itaú BBA, o combustível está 13% acima da paridade de importação (IPP) — nível que indica quanto custaria trazer gasolina do exterior para o Brasil. Na semana anterior, essa diferença era de 12%.

No caso do diesel, a situação é inversa: o preço da Petrobras está 5% abaixo do IPP, contra 2% na semana passada.

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O banco explicou que, nos últimos dias, os preços dos combustíveis e do petróleo se moveram em direções opostas. Enquanto o crack spread da gasolina (a diferença entre o preço do combustível e o do petróleo) aumentou, o do diesel caiu.

Já o petróleo recuou depois do cessar-fogo em Gaza e do anúncio de novas tarifas comerciais entre Estados Unidos e China.

O Itaú BBA observou ainda que a Petrobras pode usar critérios diferentes dos cálculos do banco em sua política de preços. Ou seja, os números atuais não necessariamente implicariam em uma redução do preço da gasolina.

Por outro lado, o mercado de modo geral trabalha com essa possibilidade. Na véspera, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, chamou atenção para a recente queda do preço do petróleo tipo Brent, referência internacional.

Em publicação no LinkedIn, Chambriard compartilhou um gráfico mostrando o barril cotado a US$ 62,39, em baixa de 1,47% no dia. A executiva escreveu apenas: “Preço do Brent: uma figura vale mais do que muitas palavras…”, sugerindo que a retração recente da commodity fala por si.

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O Itaú BBA, em relatório, acrescentou que houve um ajuste técnico nas referências usadas para calcular a paridade da gasolina. Segundo o banco, as cotações anteriores estavam fora da realidade de mercado após o fim da “driving season” nos EUA, e o novo cálculo reflete melhor o preço atual de importação.