Comprar ou vender?

Petrobras (PETR4): JP Morgan revisa projeções para cima; é hora de comprar?

24 set 2025, 15:18 - atualizado em 24 set 2025, 15:19
petrobras petr4
(Imagem: Kaype Abreu / Money Times)

O JP Morgan elevou suas estimativas para a produção da Petrobras (PETR4), destacando que o pré-sal continuará a sustentar a tese de valorização da companhia. O banco projeta que a estatal produzirá 2,6 milhões de barris por dia em 2027 e 2,8 milhões em 2028, números que superam em até 312 mil barris por dia o guidance oficial.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O banco reafirmou recomendação overweight (equivalente a compra) para a Petrobras, com preço-alvo de R$ 45, avaliando que os papéis negociam a 3,3 vezes EV/Ebitda em 2026, com free cash flow yield de 9,3% a um petróleo de US$ 65/barril.

Embora reconheça o elevado capex, sobretudo voltado a Búzios, o JP Morgan considera que o capital está sendo eficientemente aplicado em barris de alto retorno.

O que esperar da produção da Petrobras

O JP Morgan calcula que cada 100 mil barris/dia adicionais do pré-sal acrescentam cerca de US$ 1,5 bilhão ao Ebitda. O banco reforça que os reservatórios carbonáticos do pré-sal oferecem vantagens sobre os do pós-sal, como declínio mais lento e suporte de pressão, o que explica curvas de produção mais estáveis.

Segundo os analistas, dados de Sapinhoá e Tupi mostram estabilidade até fatores de recuperação próximos a 10–11%, quando começa o declínio gradual. O mesmo é esperado para Búzios, maior campo da companhia, com reservas estimadas em 37 bilhões de barris in place.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A expectativa é de um platô até o fim de 2029 ou início de 2030, com taxas de declínio de 4% nos primeiros anos e de até 10% após 2032.

No cenário global, o banco aponta que a produção offshore deve representar 29% da oferta de líquidos em 2025, com pico de 33 milhões de barris/dia em 2032. A produção em águas profundas deve subir de 10,4 milhões de barris/dia em 2025 para 12,8 milhões em 2031, puxada por países como Brasil, Guiana, Suriname, Noruega e México.

Para o Brasil, a estimativa é de crescimento até 5,3 milhões de barris/dia em 2032, frente aos 3,7 milhões atuais.

 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Linkedin
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar