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Petrobras (PETR4): Plano de US$ 109 bilhões representa 5% de todo investimento no Brasil, diz CEO

28 nov 2025, 16:31 - atualizado em 28 nov 2025, 16:34
presidente da Petrobras, Magda Chambriard, em 27052024
(Rafael Pereira / Agência Petrobras)

A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, afirmou nesta sexta-feira (28) que o plano de investir US$ 109 bilhões nos próximos cinco anos representa cerca de 5% de todo o investimento realizado no país.

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Em coletiva de imprensa, ela destacou que a companhia segue focada em segurança energética e preservação ambiental, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e ao Acordo de Paris.

Segundo Chambriard, o plano inclui nove novas plataformas, a contratação de 20 navios para cabotagem (18 deles barcaças) e a retomada das Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados (Fafens) da Bahia e de Sergipe. A estatal também avança em projetos de fertilizantes e na expansão do refino, disse.

Ela ressaltou que a produção da Petrobras cresceu 11% no último ano, puxada pelo pré-sal e pelo sistema Almirante Tamandaré, com capacidade de 270 mil barris/dia. A empresa produziu 2,150 milhões de barris/dia em 2024 e projeta encerrar 2025 com 2,4 milhões, outro avanço de 11%.

Chambriard afirmou que a Petrobras mantém disciplina de capital diante da queda de cerca de US$ 20 no preço do petróleo desde o ano passado. Para enfrentar o cenário, a empresa revisa projetos e simplifica operações, estimando economia de US$ 12 bilhões até 2030, uma redução de 8,5% em relação ao plano anterior.

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A estatal seguirá com política de dividendos, endividamento considerado saudável e foco na elevação da produção até 2027, afirmou.

A Petrobras aprovou investimentos cerca de 1,8% abaixo do plano anterior. A redução reflete a queda do preço do petróleo e o reforço do compromisso com disciplina de capital. O corte recaiu principalmente sobre projetos de baixo carbono e descarbonização, enquanto a área de Exploração e Produção foi preservada e pode até receber mais recursos, caso o Brent se mantenha em níveis favoráveis.

A estatal passou a trabalhar com Brent a US$ 63 em 2026 (ante US$ 77 no plano anterior) e criou um mecanismo para ajustar o ritmo dos projetos conforme fluxo de caixa e estrutura de capital.

No lado operacional, a Petrobras projeta pico de produção de 2,7 milhões de barris/dia em 2028, sustentado por novos sistemas no pré-sal — especialmente em Búzios, que receberá 11 FPSOs até 2027 — e pela expansão de capacidade de refino de 1,8 milhão para 2,1 milhões de barris/dia até 2030.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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