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Petrobras (PETR4): Existe um ‘número mágico’ do petróleo para destravar dividendos extraodinários? Veja o que diz a Ativa

16 jun 2025, 12:16 - atualizado em 16 jun 2025, 12:17
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A Petrobras realizou atualização monetária da remuneração aos acionistas (Divulgação/ Petrobras)

A Ativa Investimentos avalia que não há um “número mágico” de cotação do petróleo que destrave automaticamente o pagamento de dividendos extraordinários pela Petrobras (PETR4).

A decisão está atrelada ao plano estratégico quinquenal, atualmente em fase de elaboração, e deve ser tomada no contexto desse novo planejamento, disse a corretora.

O CFO da estatal, Fernando Melgarejo, tem reiterado que o momento ideal para discutir distribuições adicionais de lucros será justamente após a conclusão do novo plano.

Historicamente, a companhia anuncia dividendos extraordinários apenas depois de definir sua estratégia de longo prazo — e a expectativa é que esse padrão se mantenha, disse a Ativa.

No quarto trimestre de 2024, o Brent ficou em US$ 74,69, com média anual de US$ 80.

“A manutenção desse nível de preços (US$ 75/barril) abriria, em tese, maior espaço para dividendos adicionais, como ocorreu no passado. Contudo, projetar estabilidade nos preços do petróleo é um tremendo exercício de futurologia – e, nesse sentido, ainda é muito cedo para cravar qualquer decisão neste sentido”, disse.

O preço do petróleo fechou em alta de mais de 7% na sexta-feira (13) após conflito no Oriente Médio se intensificar com ataques de Israel e Irã. O preço chegou a subir mais de 10% no dia.

Os contratos mais líquidos do Brent, referência internacional de preços, avançaram 7,02%, a US$ 74,23 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Nesta segunda, a commodity devolvia parte dos ganhos recuando 3,7%, a US$ 70,23.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.