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Petrobras (PETR4) recebe licença do Ibama para perfurar na Bacia da Foz do Amazonas

20 out 2025, 13:59 - atualizado em 20 out 2025, 13:59
FPSO Guanabara (Petrobras/ Divulgação)
FPSO Guanabara (Petrobras/ Divulgação)

A Petrobras (PETR4) recebeu nesta segunda-feira (20) a licença ambiental do Ibama para iniciar a perfuração de um poço exploratório no bloco FZA-M-059.

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Localizado em águas profundas do Amapá, o bloco está a cerca de quinhentos quilômetros da Foz do Rio Amazonas e a cento e setenta e cinco quilômetros da costa, na Margem Equatorial brasileira.

Segundo a companhia, a sonda já está posicionada no local e a perfuração começará imediatamente, com duração estimada de cinco meses. O objetivo é coletar informações geológicas e avaliar o potencial de petróleo e gás na região. A estatal ressalta que esta fase é apenas de pesquisa, sem qualquer produção de petróleo.

A Petrobras afirmou ter atendido a todas as exigências do Ibama durante o processo de licenciamento ambiental. Em agosto, a empresa realizou um simulado in loco, chamado Avaliação Pré-Operacional (APO), no qual o órgão ambiental verificou a capacidade operacional da companhia e a eficácia do plano de resposta a emergências.

Em nota, a estatal reforçou o compromisso com o desenvolvimento da Margem Equatorial, destacando a relevância da região para garantir a segurança energética do Brasil e apoiar uma transição energética justa.

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O setor petrolífero acredita que há um potencial significativo para a descoberta de grandes reservas de petróleo e gás na Foz do Amazonas, com base em grandes descobertas em regiões geologicamente semelhantes no Suriname e na Guiana.

Entretanto, há resistência por parte de segmentos da sociedade e de parte do próprio governo, devido aos riscos socioambientais associados à exploração.

“O Brasil não pode abrir mão de conhecer seu potencial”, disse em nota o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após o anúncio da licença, nesta segunda-feira.

“Fizemos uma defesa firme e técnica para garantir que a exploração seja feita com total responsabilidade ambiental, dentro dos mais altos padrões internacionais, e com benefícios concretos para brasileiras e brasileiros.”

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O Ibama já havia negado uma licença para a Petrobras em 2023, mas retomou o processo após um pedido de reconsideração da companhia, que veio com mudanças em seu planejamento exploratório.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, comentou em nota que a companhia espera obter “excelentes resultados nessa pesquisa e comprovar a existência de petróleo na porção brasileira dessa nova fronteira energética mundial”.

Ela destacou ainda que a conclusão desse processo, com a efetiva emissão da licença, “é uma conquista da sociedade brasileira e revela o compromisso das instituições nacionais com o diálogo e com a viabilização de projetos que possam representar o desenvolvimento do país”.

Segundo ela, “foram quase cinco anos de jornada, nos quais a Petrobras teve como interlocutores governos e órgãos ambientais municipais, estaduais e federais”.

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“Nesse processo, a companhia pôde comprovar a robustez de toda a estrutura de proteção ao meio ambiente que estará disponível durante a perfuração em águas profundas do Amapá”, destacou.

(Com informações da Reuters)

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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