Giro do Mercado

Petrobras (PETR4) volta a animar investidores, e analista destaca resultados de outras duas empresas nesta sexta-feira (7)

07 nov 2025, 14:33 - atualizado em 07 nov 2025, 14:33

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A Petrobras (PETR4) apresentou seus resultados do terceiro trimestre de 2025 (3T25) e voltou a agradar o mercado. Segundo Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, os números vieram acima das expectativas dos analistas.

No Giro do Mercado, apresentado pela jornalista Paula Comassetto, o especialista lembrou que a prévia operacional já adiantava o bom momento, mesmo com o preço do petróleo em patamares baixos.

“A companhia tem conseguido compensar os preços com uma ótima produtividade, entregando volumes recordes este ano, e deve continuar assim nos próximos trimestres”, afirmou Hungria.

De acordo com o analista, a estatal apresentou melhor receita e Ebitda do que o mercado esperava, impulsionada por margens mais fortes no refino. Ainda assim, ele ponderou que a alta nos investimentos (capex) e o leve avanço do endividamento chamam atenção.

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“Os investimentos vieram um pouco acima do que o mercado esperava, e o endividamento também chegou mais próximo do teto da política de remuneração, o que pode afetar dividendos nos próximos trimestres”, disse.

Hungria destacou, ainda, que a Petrobras voltou a distribuir dividendos acima do esperado, somando mais de R$ 12 bilhões no trimestre. Em relação à preocupação com o próximo plano estratégico, a companhia afirmou que não pretende mudar a política de proventos.

Outras companhias que se destacam no 3T25

Ruy Hungria também elogiou o resultado da Alpargatas (ALPA4), que reportou lucro de mais de R$ 171 milhões, alta de 200% na base anual.

“A companhia vem entregando uma evolução fantástica nos últimos dois anos”, afirmou. “Teve problemas operacionais e de alocação de capital no passado, mas vem apresentando melhora de produtividade, margem e custos, além de um avanço comercial importante.”

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Ele observou que, mesmo sem aumento de volume, a fabricante das Havaianas conseguiu elevar margens e reduzir despesas, refletindo ganhos de eficiência.

Entre as maiores altas do dia, a SLC Agrícola (SLCE3) também foi tema de análise. A companhia reduziu o prejuízo no trimestre e anunciou uma joint venture com fundos de investimentos administrados pelo BTG Pactual, o que, segundo Hungria, é o fator que mais animou o mercado.

“A empresa entra com as terras e os fundos, com dinheiro, que vai servir para investir em irrigação”, explicou. “Isso tira das costas da SLC a necessidade de alocar muito capital nesses projetos em um momento de preços baixos dos grãos.”

O programa ainda abordou o desempenho dos mercados globais e outros destaques corporativos. Para acompanhar o Giro do Mercado na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
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