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Petrobras prevê US$ 1 bi em retomada da construção de 2ª unidade de refino na Rnest

25 nov 2021, 11:17 - atualizado em 25 nov 2021, 11:17
Petrobras
Mas a Petrobras não disse anteriormente que pretendia tirar a Rnest, envolvida em escândalo de corrupção investigado pela Lava Jato, do plano de vendas de ativos (Imagem: Arquivo/Agência Brasil)

A Petrobras (PETR4) retomou planos para a construção de uma segunda unidade de refino de petróleo na Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, de 145 mil barris por dia de capacidade de processamento, com aporte de 1 bilhão de dólares entre 2022-2026.

A retomada da ampliação da planta, em seu novo plano estratégico 2022-2026, ocorre após a unidade ter tido seu processo de desinvestimento encerrado em agosto, sem ofertas dos interessados.

Mas a Petrobras não disse anteriormente que pretendia tirar a Rnest, envolvida em escândalo de corrupção investigado pela Lava Jato, do plano de vendas de ativos.

A decisão do investimento também acontece enquanto a Petrobras vem sendo pressionada para controlar preços de combustíveis no mercado doméstico, diante de reflexos de uma escalada de preços internacionais nos valores apresentados aos consumidores brasileiros, nos postos.

A petroleira não tem hoje capacidade para atender toda a demanda doméstica por combustíveis.

A Rnest entrou em operação em 2014 e é a mais recente refinaria da Petrobras. No último plano estratégico da Petrobras, a companhia apenas citava a unidade no portfólio de desinvestimentos.

Com os novos investimentos, a Rnest terá sua produção ampliada de 115 mil para 260 mil barris por dia (bpd) em 2027, segundo nota da Petrobras.

Ainda na área de refino, gás e energia, a Petrobras informou que investirá 7,1 bilhões de dólares nos próximos cinco anos, sendo 1,5 bilhão de dólares na integração entre a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e o GasLub Itaboraí, para a produção de derivados de alta qualidade e óleos básicos, a fim de aproveitar a crescente demanda do mercado de lubrificantes.

No plano anterior, a Petrobras havia estimado investimentos de 3,7 bilhões de dólares na área de refino.

reuters@moneytimes.com.br