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Ações da Petrobras desabam 6%, apesar de disparada de 72% na receita do 3º tri

29 out 2021, 17:40 - atualizado em 01 nov 2021, 9:40
Petrobras, petróleo
Fator político: Petrobras reverte perdas, mas é bombardeada pelo presidente Bolsonaro (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Apesar da disparada de 72% na receita da Petrobras (PETR3; PETR4) no terceiro trimestre, as ações da companhia registraram forte queda nesta sexta-feira (29).

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Os papéis da companhia, PETR3 e PETR4, caíram, respectivamente, 6,49% e 5,90%, cotados a R$ 27,67 e R$ 27,25 cada.

Na noite de quinta-feira (28), a companhia divulgou seus resultados do terceiro trimestre deste ano. A petroleira reverteu o prejuízo do ano anterior e reportou lucro líquido de R$ 31,1 bilhões. A receita líquida da companhia também foi positiva, somando R$ 121,5 bilhões, um avanço de 71,9%.

No entanto, o presidente, Jair Bolsonaro, afirmou na noite anterior que a Petrobras (PETR4) tem que ter um papel social e não pode ser uma empresa que dê lucro tão alto.

“Repito, ninguém vai quebrar contrato, ninguém vai inventar nada, mas tem que ser uma empresa que dê um lucro não muito alto como tem dado”, disse ele nesta quinta-feira.

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A Petrobras tem uma regra em seu estatuto, que foi colocada durante a gestão do ex-presidente da empresa Pedro Parente, que diz que caso a petroleira seja obrigada pelo governo a desempenhar uma função que dê prejuízo a ela, terá que ser ressarcida.

Bolsonaro voltou a criticar também o que chama de lei de preços da Petrobras, afirmando que busca um meio de mudá-la.

“Petrobras é obrigada a aumentar o preço porque ela tem que seguir a legislação e nós estamos tentando aqui buscar uma maneira de mudar a lei nesse sentido”, disse o presidente.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.