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Petrobras (PETR4): Por que o UBS BB está otimista com os dividendos, apesar do capex e eleições

22 ago 2025, 13:30 - atualizado em 22 ago 2025, 13:35
Prédio da Petrobras, no Rio de Janeiro, Brasil 05/06/2025 REUTERS/Ricardo Moraes
Prédio da Petrobras, no Rio de Janeiro, Brasil 05/06/2025 REUTERS/Ricardo Moraes

O UBS BB disse que a Petrobras (PETR4) deve pagar US$ 7,6 bilhões em dividendos neste ano (yield de cerca de 10%) e US$ 9,6 bilhões em 2026 (14%), diante do forte crescimento da produção da estatal. O banco tem recomendação de compra para o papel, com preço-alvo de R$ 42 (ante R$ 46).

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Mesmo em um cenário mais conservador, o UBS BB calcula que o rendimento ficaria em torno de 8,5% em 2025, de acordo com relatório assinado por Tasso Vasconcellos e equipe.

Segundo o banco, a produção da companhia deve crescer cerca de 20% entre 2024 e 2028, bem acima de europeias e de concorrentes latino-americanas.

Os números recentes confirmam a tendência: a produção passou de 2,09 milhões de barris/dia no quarto trimestre de 2024 para 2,32 milhões no segundo trimestre de 2025, chegando a 2,47 milhões em julho.

Além disso, há 13 novas plataformas previstas para os próximos anos, cinco delas entre o fim de 2025 e 2027, com destaque para unidades de grande porte de até 225 mil barris/dia de capacidade, disse o UBS BB.

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Investimentos da Petrobras e eleições

O UBS vê a companhia com boa capacidade de gerar caixa e sustentar dividendos, apesar das dúvidas do mercado sobre o tamanho do capex.

“Esperamos uma reprecificação com base na continuidade de operações sólidas e em um plano de negócios que não deve trazer grande impacto financeiro”, disse.

Para o UBS BB, a ação da empresa é negociada a múltiplos muito abaixo dos pares — cerca de 4 vezes lucro, contra mais de 11 vezes dos concorrentes globais.

Em relação às eleições de 2026, o banco afirmou que ainda é cedo para operar com base nesse tema. Com cerca de 450 dias até o pleito, o cenário-base é de fundamentos estáveis, sem grandes impactos eleitorais no curto prazo, disse.

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BTG também segue vendo potencial de valorização

Na véspera, o BTG Pactual também atualizou a avaliação sobre Petrobras mantendo “compra”, com preço-alvo de R$ 44.

Para o banco, apesar do pessimismo no mercado de commodities e da percepção mais negativa sobre a estatal, a companhia ainda oferece boas oportunidades de retorno nos próximos 12 a 18 meses.

Segundo os analistas Luiz Carvalho e Gustavo Cunha, que assinam o relatório, a produção da Petrobras deve ficar perto do limite máximo previsto para 2025, o que deve garantir forte geração de caixa. Com isso, os dividendos podem render entre 10% e 11% ao ano aos acionistas.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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