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Petroleiras em alta: Petrobras (PETR4) sobe mais de 2% de olho no conflito Israel-Irã

17 jun 2025, 12:20 - atualizado em 17 jun 2025, 12:20
petrobras dividendos
O petróleo Brent, referência para o mercado internacional, sobe mais de 2% com acordo entre EUA e China; Prio e Petrobras avançam (Imagem: Canva/Reprodução - Montagem: Giovanna Figueredo)

Depois de um leve realização dos lucros, as petroleiras voltaram a operar entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV) nesta terça-feira (17). As ações da Petrobras se destacam com avanço de mais de 2%.

Por volta de 11h30 (horário de Brasília), os papéis ordinários da estatal (PETR3) subiam 2,72%, a R$ 35,87, enquanto as ações preferenciais (PETR4) registravam alta de 2,08%, a R$ 32,88 — sendo os papéis mais negociadas do mercado acionário doméstico.



A estatal ganha fôlego após assinar os três primeiros contratos para a conclusão da construção do Trem 2 da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, com a  empresa Consag Engenharia. 

Na sequência, PetroReconcavo (RECV3) tinha avanço de 1,23%, a R$ 15,68; Brava Energia (BRAV3) subia 0,24%, a R$ 20,73; Prio (PRIO3) ganhava 0,76%, a R$ 43,51.

A disparada dos papéis das petroleiras acontece na esteira do desempenho do petróleo. No mesmo horário, o contrato mais líquido do Brent, referência mundial, para agosto, registrava alta de 3,18%, a US$ 75,56 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



O que impulsiona o petróleo hoje?

Os preços do petróleo operam em alta nesta terça-feira (17) após recuar mais de 1% na véspera. O conflito entre Israel e Irã, que entrou no quinto dia, segue como o principal fator de movimentação dos preços da commodity.

O Irã suspendeu parcialmente a produção de gás no campo South Pars, que compartilha com o Catar, após um ataque israelense ter provocado um incêndio no local no último sábado (14). Israel também atingiu o depósito de petróleo de Shahran, no Irã.

O óleo bruto também é impulsionado pelo corte nas projeções da Agência Internacional de Energia (AIE). A instituição revisou sua estimativa de demanda mundial de petróleo para baixo em 20.000 barris por dia (bpd) em relação à previsão do mês passado e aumentou a estimativa de oferta em 200.000 bpd, para 1,8 milhão de bpd.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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