Mercados

Petróleo cai com alerta de nova guerra tarifária entre EUA e China

10 out 2025, 14:44 - atualizado em 10 out 2025, 14:44
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Preços do petróleo caem com tensões comerciais entre EUA e China e excesso de oferta global, apesar de acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas.

Os preços do petróleo ampliaram as perdas nesta sexta-feira (10), influenciados pelas ameaças dos Estados Unidos de impor novas tarifas à China e pela redução das tensões geopolíticas, enquanto o excesso de oferta global mantém o clima de pessimismo nos mercados.

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Por volta das 14h30, o barril do Brent — referência internacional — recuava 3,77%, sendo negociado a US$ 62,77. O WTI, referência no mercado norte-americano, caía 4,16%, cotado a US$ 58,95.

Mais cedo, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou não ver “nenhum motivo” para se reunir com o líder chinês, Xi Jinping, e ameaçou um “aumento maciço” nas tarifas sobre produtos chineses.

Em publicação no Truth Social, Trump disse que o gigante asiático tem enviado cartas a diversos países informando que pretende impor controles de exportação sobre todos os elementos de produção ligados às terras raras.

“Ninguém nunca viu nada parecido, mas, essencialmente, isso ‘entupiria’ os mercados e tornaria a vida difícil para praticamente todos os países do mundo, especialmente para a China”, declarou, acrescentando que considera o movimento “muito hostil”.

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Diante disso, Trump afirmou que “será forçado” a reagir. “Dependendo do que a China disser sobre a ‘ordem’ hostil que acabaram de emitir, serei forçado, como Presidente dos Estados Unidos da América, a contra-atacar financeiramente.”

As declarações reacenderam preocupações de que uma nova guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo possa enfraquecer o consumo global de petróleo e reduzir o apetite por ativos de risco.

Após as falas de Trump, os índices de Wall Street inverteram o sinal e passaram a operar em queda, apagando os ganhos do início do pregão.

Outro fator que pressiona as cotações é o cessar-fogo entre Israel e Hamas, que prevê a libertação de reféns e eliminou o prêmio de risco geopolítico remanescente nos preços do petróleo.

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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