Commodities

Petróleo cai 1,5% com comerciantes de olho em negociações entre Trump e Putin

15 ago 2025, 17:10 - atualizado em 15 ago 2025, 17:10
petróleo
(Foto: Reuters/Eli Hartman)

Os preços do petróleo fecharam em queda de quase US$ 1 nesta sexta-feira, com os comerciantes aguardando as negociações entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder russo, Vladimir Putin. A expectativa é que a conversa possa levar a uma flexibilização das sanções impostas a Moscou por causa da guerra na Ucrânia.

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Os futuros do petróleo Brent caíram 1,5%, mais baixos, a US$65,85 por barril, enquanto os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA caíram 1,8%, a US$62,80.

Trump chegou ao Alasca nesta sexta-feira para sua cúpula com Putin, depois de dizer que quer ver um cessar-fogo na guerra na Ucrânia “hoje”.

Trump disse que acredita que a Rússia está preparada para acabar com a guerra, mas também ameaçou impor sanções secundárias aos países que compram petróleo russo se não houver progresso nas negociações de paz.

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Putin também chegou a Anchorage. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia espera que as negociações tragam resultados, informou a agência de notícias russa Interfax.

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“O presidente Trump provavelmente ameaçará com mais pressão tarifária sobre a Índia e, possivelmente, sobre a China, no que diz respeito às importações de petróleo da Rússia, se a reunião for paralisada, o que manterá o comércio do petróleo nervoso”, disse Dennis Kissler, vice-presidente sênior de negociações da BOK Financial.

“Se for feito um anúncio de cessar-fogo, isso será considerado baixista para o petróleo no curto prazo”, acrescentou Kissler.

Na semana, o WTI caiu 1,7%, enquanto o Brent recuou 1,1%.

Enquanto isso, dados econômicos mais fracos da China aumentaram as preocupações com a demanda de combustível.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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